Este trabalho tem como objetivo suscitar a discussão sobre a escolha de um único tipo textual como critério de avaliação de produções textuais por parte dos principais vestibulares do país, com ênfase no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e os reflexos disso na educação básica, sobretudo para futuros universitários. Com efeito, para fins didáticos, foi levado em conta o cenário de preparação pedagógica de estudantes do Ensino Médio, haja vista que é este o público-alvo dos exames, à luz de referenciais teóricos de diferentes autores, a exemplo dos trabalhos de Antunes (2010), de Possenti (2011), de Koch e Travaglia (2000) e de teóricos afins. Os efeitos parciais do presente artigo são animadores e inovadores, à medida que resgatam a importância do ensino de diferentes gêneros textuais para o desenvolvimento cognitivo e teórico dos alunos, enquanto sujeitos receptores e produtores de textos, na medida em que percebem, mediante avaliação, a necessidade desse aprendizado como fator essencial de ingresso tanto na universidade quanto no mercado de trabalho.