A acessibilidade físico-espacial necessita estar inserida nas discussões acerca da educação inclusiva, de modo a contribuir para as práticas do aluno com deficiência nas universidades. Nesse sentido, este estudo busca inserir um olhar mais específico entre a relação de acesso ao ambiente profissional e educação inclusiva, com foco nas necessidades dos deficientes físicos em laboratórios. Para tanto se tomou como exemplo, o Laboratório de Biologia do Campus III da Universidade Federal da Paraíba, e pretendeu-se avaliar as suas condições de acessibilidade apoiada na NBR 9050-2020, de forma a contribuir com a visibilidade dessa parcela de futuros profissionais e suas necessidades específicas. Foram verificados a entrada do laboratório, corredores, banheiros, pias, bancadas e área de trabalho do laboratório. Diante das análises feitas, observou-se que o referido laboratório não atende, em sua maioria, aos requisitos da norma, estando em conformidade apenas: o vão da porta principal e a dimensão dos corredores principais, os quais permitem o uso de tecnologias assistivas. Nesse sentido, faz-se necessária a realização de uma reforma na infraestrutura, visando satisfazer todos os tipos de necessidades específicas da universidade como ambiente prático profissionalizante, impedida principalmente pela falta de mecanismo e recursos sejam, financeiros, especializados, tecnológicos ou formativos na interdisciplinaridade.