Assim como a ciência geográfica os direitos humanos evoluem com o passar dos anos. Inicialmente a geografia não era reconhecida como “ciência” assim como os direitos humanos não existiam em todo mundo. O mundo mudou, se analisarmos a geografia por uma perspectiva tradicional, a qual falaremos mais a frente, seu objeto seria, de modo resumido e pontual a relação do homem com o meio que cerca. Observando esta perspectiva, pode-se pensar que em nada pode se compactuar a geografia com os direitos humanos, e nesta afirmação está o engano, os direitos humanos, assim como todos os direitos, nascem da necessidade dos homens de se regularem, e esta necessidade nasce, justamente, da busca e relação do homem por se compreender e compreender o meio que o cerca. Assim como a geografia evoluiu para atender as demandas da sociedade no que diz respeito a localização, o espaço em que o homem habita tanto físico quanto ao social; os direitos humanos também evoluíram no intuito de atender às necessidades que a sociedade apresenta com o passar dos anos, é daí que surge a semelhança entre as duas ciências que resulta no avançar para melhor polir a sociedade em sua ascensão e garantir conhecimento e direitos aos quais temos como garantidos. Dessa forma, este artigo teve como objetivo norteador demonstrar e interrelacionar como a história do pensamento geográfico e da geografia em si, compactuam e embasam o que conhecemos por Diretos Humanos, e como esta simbiose resulta na relação ensino-aprendizagem, hoje, no cidadão que formamos como professores. Para tal feito, utilizou-se de uma metodologia bibliográfica, exploratória, e explicativa, embasada em clássicos geográficos, assim como nos primórdios do direito, resultando no entendimento de que a ausência de conhecimento acerca de diretos humanos tanto do educador quanto do educando, interfere profundamente na formação do cidadão.