O uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) vem possibilitando maior engajamento por parte dos professores e alunos na relação ensino x aprendizagem, potencializando o conhecimento de crianças e adolescentes. Autores como Behar (2009), Teixeira (2010), Rodrigues (2012) e McCrindle (2015) apontam que educar essa nova geração de estudantes implica colocar o foco nas necessidades individuais de cada aluno, oferecendo-lhes aprendizagens diferenciadas, seja através da gamificação, uso da internet ou até mesmo de redes sociais. Diante disso, este artigo busca refletir sobre o emprego das TICs na inclusão de estudantes que não podem estar presentes na escola, seja por tratamento médico, baixa mobilidade ou alguma deficiência. A metodologia utilizada partiu de uma pesquisa bibliográfica, que contribui para a reflexão crítica alicerçada em experiências já realizadas. Por fim, conclui-se que a aplicação das TICs em classes hospitalares: 1) respeita o ritmo e o tempo de realização de atividade de cada aluno; 2) possibilita o ajuste do nível de complexidade do exercício de acordo com as necessidades educacionais dos estudantes; 3) aproveita as capacidades da internet para comunicação, participação, inclusão e aprendizagem de conteúdos escolares; 4) garante o direito básico à educação aos alunos hospitalizados ou atendimento domiciliar; e, por fim, 5) aproxima o que está acontecendo na sala de aula regular aos estudantes em tratamento de saúde, integrando-os à escola e potencializando a construção de saberes.