Artigo E-book VIII ENALIC

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ISBN: 978-65-86901-58-0

UM ESTUDO SOBRE A NÃO INCLUSÃO DA MULHER COMO SUJEITO DE DIREITO NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799) EM LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE MARINGÁ/PR

Palavra-chaves: HISTÓRIA DAS MULHERES, LIVRO DIDÁTICO, REVOLUÇÃO FRANCESA, , Comunicação Oral (CO) ET 04: Educação, diversidade e Inclusão social
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      PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE MARINGÁ/PR
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      RESUMO\r\n
      A HISTÓRIA DAS MULHERES VEM GANHANDO VISIBILIDADE NO CAMPO HISTORIOGRÁFICO NOS ÚLTIMOS ANOS. DESTA\r\n
      FORMA, COM A FINALIDADE DE CONTRIBUIR PARA O REFINAMENTO DAS ABORDAGENS ACERCA DESSE TEMA TÃO\r\n
      IMPORTANTE NOS DIAS ATUAIS, O PRESENTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO DISCUTIR A NÃO INCLUSÃO DA MULHER COMO\r\n
      SUJEITO DE DIREITO NA REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799), EM LIVROS DIDÁTICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA,\r\n
      UTILIZADOS NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, NA REDE PÚBLICA DE MARINGÁ. OS LIVROS SELECIONADOS -“HISTÓRIA\r\n
      GERAL E DO BRASIL” (COTRIM, 1999), “ESTUDAR HISTÓRIA” (BRAICK, 2015), “HISTÓRIA: SOCIEDADE E\r\n
      CIDADANIA” (BOULOS, 2015), “TODA A HISTÓRIA” (ARRUDA, 2003), FAZEM PARTE DE COLEÇÕES EXAMINADAS\r\n
      E APROVADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC), ATRAVÉS DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO\r\n
      (PNLD). DIANTE DAS DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS (EDH/2012) QUE FORAM\r\n
      ESTABELECIDAS PELO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, EM 2012, OPTAMOS POR TRABALHAR COM DOIS LIVROS\r\n
      ANTERIORES AO ANO DE 2012 E DOIS LIVROS POSTERIORES A ESSE ANO, VISTO QUE, O OBJETIVO CENTRAL DA EDH É A\r\n
      FORMAÇÃO PARA A VIDA E PARA A CONVIVÊNCIA, NO EXERCÍCIO COTIDIANO DOS DIREITOS HUMANOS COMO FORMA DE\r\n
      ORGANIZAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA, ECONÔMICA E CULTURAL. O INTERESSE PELO TEMA SE DÁ COM O OBJETIVO DE\r\n
      COMPREENDER AS HERANÇAS HISTÓRICAS QUE MARCAM E PERPETUAM A DESIGUALDADE NAS REPRESENTAÇÕES DAS\r\n
      MULHERES. O REFERENCIAL TEÓRICO ADOTADO É PERTINENTE AO MOVIMENTO CONHECIDO COMO “ANNALES”, QUE\r\n
      DESCONSTRÓI A PRETENSÃO DA UNILATERALIDADE TEXTUAL DO DOCUMENTO, PROPONDO E CONTRIBUINDO PARA\r\n
      AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE FONTES HISTÓRICAS, ALÉM DO CONCEITO COMO APORTE TEXTUAL, USADO POR VÁRIAS\r\n
      CORRENTES HISTORIOGRÁFICAS AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO DA “HISTÓRIA CONHECIMENTO”, HISTÓRIA-CIÊNCIA.\r\n
      DESTA FORMA, JUSTIFICA-SE O LIVRO DIDÁTICO COMO FONTE DOCUMENTAL, PORQUE PROVÉM DE UM TEMPO E DE UM\r\n
      ESPAÇO DETERMINADOS. NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA FILÓSOFOS ILUMINISTAS COMO JOHN LOCK (1986\r\n
      [1693]), JEAN JACQUES ROUSSEAU (1995 [1762]) E DENIS DIDEROT (1991 [1772]), CRÍTICOS DO PENSAMENTO\r\n
      CONSERVADOR E DE UMA SOCIEDADE DESIGUAL, NÃO PENSARAM EM INCLUIR AS MULHERES COMO PARTICIPANTES DA\r\n
      SOCIEDADE CIVIL. ESSA EXCLUSÃO POUCO CONDIZ COM A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO\r\n
      APROVADA PELA ASSEMBLEIA FRANCESA EM 1789, QUE PROCLAMA A IGUALDADE ENTRE TODOS OS INDIVÍDUOS.\r\n
      MESMO SE MOSTRANDO EM GUERRA CONTRA PRECONCEITOS E AS TRADIÇÕES, NÃO SE CONSTITUIU PARTE DO UNIVERSO DE ESTUDOS DESSES PENSADORES, QUE NÃO PAUTARAM ANÁLISE DA PRESENÇA E DO LUGAR DAS MULHERES NA\r\n
      SOCIEDADE FRANCESA NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO APESAR DE RESSALTAR SEUS OBJETIVOS POR IGUALDADE, LIBERDADE\r\n
      E AUTONOMIA, CONTINUANDO A DEFENDER QUE AS MULHERES ERAM INFERIORES E DEPENDENTES (MIRANDA, 2010).\r\n
      A PARTIR DE DISCUSSÕES DE CRISTIANI BERETA DA SILVA (2007) ENTENDEMOS QUE A MULHER TENDE A SER DESCRITA\r\n
      NA HISTÓRIA, E CONSEQUENTEMENTE NOS LIVROS DIDÁTICOS, COMO COADJUVANTES. DESTE MODO, MICHELLE PERROT\r\n
      (2017) QUESTIONA SE AS MULHERES ENTÃO NÃO SERIAM “INDIVÍDUOS". PARA O FILOSOFO FRANCÊS MICHAEL FOUCAULT\r\n
      (1995) É NECESSÁRIO TRAZER PARA A “SUPERFÍCIE” TODOS AQUELES SABERES QUE POR VEZES FICARAM OBSCURECIDOS\r\n
      PELA HISTORIOGRAFIA E INVESTIGAR OS MECANISMOS DO PORQUÊ DETERMINADOS SABERES SE CONSOLIDAM ENQUANTO\r\n
      OUTROS NÃO. DESTA FORMA, A METODOLOGIA ADOTADA CONSISTE NA ANÁLISE DO CONTEÚDO DO TIPO CATEGORIAL\r\n
      (BARDIN, 2011), AO INVESTIGARMOS COMO OS LIVROS DIDÁTICOS ORGANIZAM E ABORDAM OS CONTEÚDOS SOBRE\r\n
      A REVOLUÇÃO FRANCESA E A PARTICIPAÇÃO OU EXCLUSÃO DAS MULHERES, AS QUAIS NÃO FORAM ENTENDIDAS COMO\r\n
      SUJEITO DE DIREITO PELA HISTORIOGRAFIA PRODUZIDA DESDE O SÉCULO XVIII ATÉ TEMPOS BEM RECENTES. ESSA NÃO\r\n
      REPRESENTAÇÃO FEMININA COMO FIGURAS DE DIREITO EM COLEÇÕES DIDÁTICAS SE TORNA UM PROBLEMA, QUANDO\r\n
      CONSIDERAMOS QUE TAIS OBRAS COLABORAM PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA. ASSIM, OPTAMOS POR\r\n
      TRABALHAR COM DUAS OBRAS ANTERIORES ÀS EDH (2012) E DUAS OBRAS POSTERIORES, AFIM DE TRAÇAR COMPARATIVOS\r\n
      MEDIANTE AS REPRESENTAÇÕES FEMININAS, JÁ QUE IMPLEMENTAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS UMA EDUCAÇÃO EM\r\n
      DIREITOS HUMANOS REQUER A CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES PARA QUE O ENSINO, NESTE CASO O DE HISTÓRIA, SEJA\r\n
      COMPROMETIDO COM TODOS OS SUJEITOS HISTÓRICOS E NÃO APENAS COM ALGUNS. OU SEJA, A HISTÓRIA DAS MULHERES\r\n
      E O ENSINO DA DISCIPLINA HISTÓRIA PRECISAM ESTAR VINCULADOS, POIS É ESSENCIAL LEGITIMAR A HISTÓRIA DAS\r\n
      MULHERES COMO UMA CONSTRUÇÃO HUMANA IGUALMENTE IMPORTANTE. JOESSANE DE FREITAS SCHIMIDT (2012)\r\n
      ELUCIDA CONCEITOS REFERENTES AO LUGAR DA MULHER NA REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799), COMPREENDENDO OS\r\n
      DIFERENTES ESPAÇOS QUE ELAS OCUPARAM. DENTRO DESTE MOVIMENTO IDENTIFICAM-SE ALGUMAS DEFENSORAS DAS\r\n
      IGUALDADES DE GÊNERO, COMO OLYMPE DE GOUGES AUTORA DA “DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA\r\n
      CIDADÔ (1791) EM SUA OBRA EXIGE STATUS DE COMPLETA ASSIMILAÇÃO JURÍDICA, POLÍTICA E SOCIAL PARA AS\r\n
      MULHERES. NESSE CONTEXTO, MARY WOLLSTONECRAFT TAMBÉM CONTRIBUI COM A “REIVINDICAÇÃO DOS DIREITOS\r\n
      DA MULHER” (2000 [1792]), ONDE CRIA AS BASES DA LUTA PELA IGUALDADE DE GÊNERO EM 1792. TAIS AUTORAS\r\n
      NOS DÃO FUNDAMENTAÇÕES PARA CONCLUIR QUE HOUVE PARTICIPAÇÃO ATIVA DAS MULHERES NO MOVIMENTO DA\r\n
      REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799). ASSIM ESSE TRABALHO BUSCA EVIDENCIAR COMO E SE O PAPEL FEMININO É\r\n
      ABORDADO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA, TAL IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA É FUNDAMENTAL VISTO QUE, O\r\n
      AMBIENTE ESCOLAR SE PRETENDE FORMADOR, HUMANO E CIDADÃO.\r\n
      \r\n
      REFERÊNCIAS:\r\n
      ARRUDA, JOSÉ JOBSON DE A. TODA A HISTÓRIA: HISTÓRIA GERAL E HISTÓRIA DO BRASIL. ED.12. SÃO PAULO:\r\n
      ÁTICA, 2003.\r\n
      BARDIN, L. (1977). ANÁLISE DE CONTEÚDO (LA RETO & A. PINHEIRO, TRADS.). LISBOA: EDIÇÕES 70.\r\n
      FERNANDES, 1998.\r\n
      BRAICK, PATRÍCIA RAMOS. ESTUDAR HISTÓRIA: DAS ORIGENS DO HOMEM À ERA DIGITAL. ED.2. SÃO PAULO:\r\n
      MODERNA, 2015.\r\n
      BOULOS, ALFREDO JUNIOR. HISTÓRIA: SOCIEDADE E CIDADANIA. ED.2. SÃO PAULO: FTD, 2016. \r\n
      COTRIM, GILBERTO. SABER E FAZER HISTÓRIA: HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL. ED.1. SÃO PAULO: SARAIVA, 1999.\r\n
      DIDEROT, DENIS DE. “SOBRE AS MULHERES”. IN: BADINTER, ELISABETH. O QUE É UMA MULHER? RIO DE\r\n
      JANEIRO: NOVA FRONTEIRA, 1991.\r\n
      FOUCAULT, MICHEL. AS PALAVRAS E AS COISAS. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1995.\r\n
      GOUGES, OLYMPE DE. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA CIDADÃ. IN: BIBLIOTECA VIRTUAL EM DIREITOS\r\n
      HUMANOS- USP. DISPONÍVEL EM:<BIBLIOTECA VIRTUAL DE DIREITOS HUMANOS DA USP - DECLARAÇÃO DOS\r\n
      DIREITOS DA MULHER E DA CIDADÃ - 1791 | DOCUMENTOS ANTERIORES À CRIAÇÃO DA SOCIEDADE DAS NAÇÕES (ATÉ\r\n
      1919)> ACESSO EM 13 NOV. 2021.\r\n
      LOCKE, JOHN. PENSAMIENTOS SOBRE LA EDUCACIÓN. MADRID: EDICIONES AKAL, 1986.\r\n
      MIRANDA, DOS REIS, ANAIR. MARY WOLLSTONECRAFT E A REFLEXÃO SOBRE OS LIMITES DO PENSAMENTO LIBERAL\r\n
      E DEMOCRÁTICO A RESPEITO DOS DIREITOS FEMININOS (1759-1797). SÃO PAULO, 2010.\r\n
      PERROT, MICHELLE. OS EXCLUÍDOS DA HISTÓRIA: OPERÁRIOS, MULHERES E PRISIONEIROS. ED.7. RIO DE JANEIRO:\r\n
      PAZ E TERRA, 2017.\r\n
      ROUSSEAU, JEAN JACQUES. EMÍLIO; OU, DA EDUCAÇÃO. TRADUÇÃO DE SÉRGIO MILLIET. RIO DE BRASIL. ED.3.\r\n
      1995.\r\n
      SILVA, CRISTIANI BERETA DA. O SABER HISTÓRICO ESCOLAR SOBRE AS MULHERES E RELAÇÕES DE GÊNERO NOS LIVROS\r\n
      DIDÁTICOS DE HISTÓRIA. CADERNO ESPAÇO FEMININO. DISPONÍVEL EM:\r\n
      HTTPS://WWW.RESEARCHGATE.NET/PUBLICATION/277986746_O_SABER_HISTORICO_ESCOLAR_SOBRE_AS_MULHERES_\r\n
      E_RELACOES_DE_GENERO_NOS_LIVROS_DIDATICOS_DE_HISTORIA. ACESSO EM: 1 JAN. 2021.\r\n
      SCHMIDT, JOESSANE DE FREITAS. AS MULHERES NA REVOLUÇÃO FRANCESA. REVISTA TTHEMA, [S. L.], 9 FEV.2002.\r\n
      WOLLTONECRAFT, MARY. VINDICACIÓN DE LOS DERECHOS DE LA MUJER. TRADUCIÓN DE CARMEN MARTINEZ\r\n
      GIMENO. MADRI: CÁTEDRA, 2000. DISPONÍVEL EM:\r\n
      HTTP://JZB.COM.ES/RESOURCES/VINDICACION_DERECHOS_MUJER_1792.PDF. ACESSO EM: 10 NOV. DE 2021.
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      FORMA, COM A FINALIDADE DE CONTRIBUIR PARA O REFINAMENTO DAS ABORDAGENS ACERCA DESSE TEMA TÃO\r\n
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      E APROVADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC), ATRAVÉS DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO\r\n
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      ESTABELECIDAS PELO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, EM 2012, OPTAMOS POR TRABALHAR COM DOIS LIVROS\r\n
      ANTERIORES AO ANO DE 2012 E DOIS LIVROS POSTERIORES A ESSE ANO, VISTO QUE, O OBJETIVO CENTRAL DA EDH É A\r\n
      FORMAÇÃO PARA A VIDA E PARA A CONVIVÊNCIA, NO EXERCÍCIO COTIDIANO DOS DIREITOS HUMANOS COMO FORMA DE\r\n
      ORGANIZAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA, ECONÔMICA E CULTURAL. O INTERESSE PELO TEMA SE DÁ COM O OBJETIVO DE\r\n
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      DESCONSTRÓI A PRETENSÃO DA UNILATERALIDADE TEXTUAL DO DOCUMENTO, PROPONDO E CONTRIBUINDO PARA\r\n
      AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE FONTES HISTÓRICAS, ALÉM DO CONCEITO COMO APORTE TEXTUAL, USADO POR VÁRIAS\r\n
      CORRENTES HISTORIOGRÁFICAS AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO DA “HISTÓRIA CONHECIMENTO”, HISTÓRIA-CIÊNCIA.\r\n
      DESTA FORMA, JUSTIFICA-SE O LIVRO DIDÁTICO COMO FONTE DOCUMENTAL, PORQUE PROVÉM DE UM TEMPO E DE UM\r\n
      ESPAÇO DETERMINADOS. NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA FILÓSOFOS ILUMINISTAS COMO JOHN LOCK (1986\r\n
      [1693]), JEAN JACQUES ROUSSEAU (1995 [1762]) E DENIS DIDEROT (1991 [1772]), CRÍTICOS DO PENSAMENTO\r\n
      CONSERVADOR E DE UMA SOCIEDADE DESIGUAL, NÃO PENSARAM EM INCLUIR AS MULHERES COMO PARTICIPANTES DA\r\n
      SOCIEDADE CIVIL. ESSA EXCLUSÃO POUCO CONDIZ COM A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO\r\n
      APROVADA PELA ASSEMBLEIA FRANCESA EM 1789, QUE PROCLAMA A IGUALDADE ENTRE TODOS OS INDIVÍDUOS.\r\n
      MESMO SE MOSTRANDO EM GUERRA CONTRA PRECONCEITOS E AS TRADIÇÕES, NÃO SE CONSTITUIU PARTE DO UNIVERSO DE ESTUDOS DESSES PENSADORES, QUE NÃO PAUTARAM ANÁLISE DA PRESENÇA E DO LUGAR DAS MULHERES NA\r\n
      SOCIEDADE FRANCESA NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO APESAR DE RESSALTAR SEUS OBJETIVOS POR IGUALDADE, LIBERDADE\r\n
      E AUTONOMIA, CONTINUANDO A DEFENDER QUE AS MULHERES ERAM INFERIORES E DEPENDENTES (MIRANDA, 2010).\r\n
      A PARTIR DE DISCUSSÕES DE CRISTIANI BERETA DA SILVA (2007) ENTENDEMOS QUE A MULHER TENDE A SER DESCRITA\r\n
      NA HISTÓRIA, E CONSEQUENTEMENTE NOS LIVROS DIDÁTICOS, COMO COADJUVANTES. DESTE MODO, MICHELLE PERROT\r\n
      (2017) QUESTIONA SE AS MULHERES ENTÃO NÃO SERIAM “INDIVÍDUOS". PARA O FILOSOFO FRANCÊS MICHAEL FOUCAULT\r\n
      (1995) É NECESSÁRIO TRAZER PARA A “SUPERFÍCIE” TODOS AQUELES SABERES QUE POR VEZES FICARAM OBSCURECIDOS\r\n
      PELA HISTORIOGRAFIA E INVESTIGAR OS MECANISMOS DO PORQUÊ DETERMINADOS SABERES SE CONSOLIDAM ENQUANTO\r\n
      OUTROS NÃO. DESTA FORMA, A METODOLOGIA ADOTADA CONSISTE NA ANÁLISE DO CONTEÚDO DO TIPO CATEGORIAL\r\n
      (BARDIN, 2011), AO INVESTIGARMOS COMO OS LIVROS DIDÁTICOS ORGANIZAM E ABORDAM OS CONTEÚDOS SOBRE\r\n
      A REVOLUÇÃO FRANCESA E A PARTICIPAÇÃO OU EXCLUSÃO DAS MULHERES, AS QUAIS NÃO FORAM ENTENDIDAS COMO\r\n
      SUJEITO DE DIREITO PELA HISTORIOGRAFIA PRODUZIDA DESDE O SÉCULO XVIII ATÉ TEMPOS BEM RECENTES. ESSA NÃO\r\n
      REPRESENTAÇÃO FEMININA COMO FIGURAS DE DIREITO EM COLEÇÕES DIDÁTICAS SE TORNA UM PROBLEMA, QUANDO\r\n
      CONSIDERAMOS QUE TAIS OBRAS COLABORAM PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA. ASSIM, OPTAMOS POR\r\n
      TRABALHAR COM DUAS OBRAS ANTERIORES ÀS EDH (2012) E DUAS OBRAS POSTERIORES, AFIM DE TRAÇAR COMPARATIVOS\r\n
      MEDIANTE AS REPRESENTAÇÕES FEMININAS, JÁ QUE IMPLEMENTAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS UMA EDUCAÇÃO EM\r\n
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      MULHERES COMO UMA CONSTRUÇÃO HUMANA IGUALMENTE IMPORTANTE. JOESSANE DE FREITAS SCHIMIDT (2012)\r\n
      ELUCIDA CONCEITOS REFERENTES AO LUGAR DA MULHER NA REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799), COMPREENDENDO OS\r\n
      DIFERENTES ESPAÇOS QUE ELAS OCUPARAM. DENTRO DESTE MOVIMENTO IDENTIFICAM-SE ALGUMAS DEFENSORAS DAS\r\n
      IGUALDADES DE GÊNERO, COMO OLYMPE DE GOUGES AUTORA DA “DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA\r\n
      CIDADÔ (1791) EM SUA OBRA EXIGE STATUS DE COMPLETA ASSIMILAÇÃO JURÍDICA, POLÍTICA E SOCIAL PARA AS\r\n
      MULHERES. NESSE CONTEXTO, MARY WOLLSTONECRAFT TAMBÉM CONTRIBUI COM A “REIVINDICAÇÃO DOS DIREITOS\r\n
      DA MULHER” (2000 [1792]), ONDE CRIA AS BASES DA LUTA PELA IGUALDADE DE GÊNERO EM 1792. TAIS AUTORAS\r\n
      NOS DÃO FUNDAMENTAÇÕES PARA CONCLUIR QUE HOUVE PARTICIPAÇÃO ATIVA DAS MULHERES NO MOVIMENTO DA\r\n
      REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799). ASSIM ESSE TRABALHO BUSCA EVIDENCIAR COMO E SE O PAPEL FEMININO É\r\n
      ABORDADO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA, TAL IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA É FUNDAMENTAL VISTO QUE, O\r\n
      AMBIENTE ESCOLAR SE PRETENDE FORMADOR, HUMANO E CIDADÃO.\r\n
      \r\n
      REFERÊNCIAS:\r\n
      ARRUDA, JOSÉ JOBSON DE A. TODA A HISTÓRIA: HISTÓRIA GERAL E HISTÓRIA DO BRASIL. ED.12. SÃO PAULO:\r\n
      ÁTICA, 2003.\r\n
      BARDIN, L. (1977). ANÁLISE DE CONTEÚDO (LA RETO & A. PINHEIRO, TRADS.). LISBOA: EDIÇÕES 70.\r\n
      FERNANDES, 1998.\r\n
      BRAICK, PATRÍCIA RAMOS. ESTUDAR HISTÓRIA: DAS ORIGENS DO HOMEM À ERA DIGITAL. ED.2. SÃO PAULO:\r\n
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      BOULOS, ALFREDO JUNIOR. HISTÓRIA: SOCIEDADE E CIDADANIA. ED.2. SÃO PAULO: FTD, 2016. \r\n
      COTRIM, GILBERTO. SABER E FAZER HISTÓRIA: HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL. ED.1. SÃO PAULO: SARAIVA, 1999.\r\n
      DIDEROT, DENIS DE. “SOBRE AS MULHERES”. IN: BADINTER, ELISABETH. O QUE É UMA MULHER? RIO DE\r\n
      JANEIRO: NOVA FRONTEIRA, 1991.\r\n
      FOUCAULT, MICHEL. AS PALAVRAS E AS COISAS. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1995.\r\n
      GOUGES, OLYMPE DE. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA CIDADÃ. IN: BIBLIOTECA VIRTUAL EM DIREITOS\r\n
      HUMANOS- USP. DISPONÍVEL EM:<BIBLIOTECA VIRTUAL DE DIREITOS HUMANOS DA USP - DECLARAÇÃO DOS\r\n
      DIREITOS DA MULHER E DA CIDADÃ - 1791 | DOCUMENTOS ANTERIORES À CRIAÇÃO DA SOCIEDADE DAS NAÇÕES (ATÉ\r\n
      1919)> ACESSO EM 13 NOV. 2021.\r\n
      LOCKE, JOHN. PENSAMIENTOS SOBRE LA EDUCACIÓN. MADRID: EDICIONES AKAL, 1986.\r\n
      MIRANDA, DOS REIS, ANAIR. MARY WOLLSTONECRAFT E A REFLEXÃO SOBRE OS LIMITES DO PENSAMENTO LIBERAL\r\n
      E DEMOCRÁTICO A RESPEITO DOS DIREITOS FEMININOS (1759-1797). SÃO PAULO, 2010.\r\n
      PERROT, MICHELLE. OS EXCLUÍDOS DA HISTÓRIA: OPERÁRIOS, MULHERES E PRISIONEIROS. ED.7. RIO DE JANEIRO:\r\n
      PAZ E TERRA, 2017.\r\n
      ROUSSEAU, JEAN JACQUES. EMÍLIO; OU, DA EDUCAÇÃO. TRADUÇÃO DE SÉRGIO MILLIET. RIO DE BRASIL. ED.3.\r\n
      1995.\r\n
      SILVA, CRISTIANI BERETA DA. O SABER HISTÓRICO ESCOLAR SOBRE AS MULHERES E RELAÇÕES DE GÊNERO NOS LIVROS\r\n
      DIDÁTICOS DE HISTÓRIA. CADERNO ESPAÇO FEMININO. DISPONÍVEL EM:\r\n
      HTTPS://WWW.RESEARCHGATE.NET/PUBLICATION/277986746_O_SABER_HISTORICO_ESCOLAR_SOBRE_AS_MULHERES_\r\n
      E_RELACOES_DE_GENERO_NOS_LIVROS_DIDATICOS_DE_HISTORIA. ACESSO EM: 1 JAN. 2021.\r\n
      SCHMIDT, JOESSANE DE FREITAS. AS MULHERES NA REVOLUÇÃO FRANCESA. REVISTA TTHEMA, [S. L.], 9 FEV.2002.\r\n
      WOLLTONECRAFT, MARY. VINDICACIÓN DE LOS DERECHOS DE LA MUJER. TRADUCIÓN DE CARMEN MARTINEZ\r\n
      GIMENO. MADRI: CÁTEDRA, 2000. DISPONÍVEL EM:\r\n
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          N&oacute;s passarinhos, eles passar&atilde;o: esperan&ccedil;ar, agir e resistir na forma&ccedil;&atilde;o de professores.<br />\r\n
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          A pandemia se imp&ocirc;s ao mundo. Desde o in&iacute;cio de 2020, temos a cada dia um fato novo, uma nova realidade. Doen&ccedil;a, mortes e p&acirc;nico foram ceifando vidas, sonhos e trabalho. Perdas talvez seja a palavra que melhor expresse esse per&iacute;odo!<br />\r\n
          <br />\r\n
          Para a educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi diferente. Escolas fechadas, docentes e estudantes em atividades remotas. A maioria sem condi&ccedil;&otilde;es materiais e emocionais para enfrentar a nova situa&ccedil;&atilde;o. O preju&iacute;zo pedag&oacute;gico &eacute; imenso com retrocessos inevit&aacute;veis frente &agrave;s omissas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e o genoc&iacute;dio do povo brasileiro. Demorou um tempo, mas a sociedade come&ccedil;ou a reagir e a enfrentar os problemas.<br />\r\n
          <br />\r\n
          &Eacute; nesse contexto de perdas de vidas e retrocessos sociais que o VIII ENALIC, o VII Semin&aacute;rio Nacional do PIBID e o II Semin&aacute;rio Nacional da Resid&ecirc;ncia Pedag&oacute;gica foram realizados de 07 a 11 de dezembro de 2021, de modo online. Sem condi&ccedil;&otilde;es de realiza&ccedil;&atilde;o em 2020, a necessidade de efetivar esse conjunto de eventos &eacute; inadi&aacute;vel. Mais do que nunca, o di&aacute;logo entre professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e formadores, estudantes, pesquisadores, p&oacute;s-graduandos e demais profissionais da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; urgente para discutir estrat&eacute;gias de luta, socializar conhecimentos e viv&ecirc;ncias, que municie o enfrentamento das pol&iacute;ticas neoliberais que se impuseram com maior for&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&atilde;o poucas as quest&otilde;es a serem debatidas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Base Nacional Curricular-Forma&ccedil;&atilde;o de Professores, a Reforma do Ensino M&eacute;dio e seus &ldquo;novos&rdquo; itiner&aacute;rios, o corte no financiamento da educa&ccedil;&atilde;o com a EC n&ordm; 95/2016, bem como o impacto da pandemia, entre outros.<br />\r\n
          <br />\r\n
          A partir de debate com embasamento te&oacute;rico e de investiga&ccedil;&otilde;es recentes e relevantes, promovendo reflex&atilde;o atual e contextualizada de quest&otilde;es implicadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada de professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, que esses eventos buscam contribuir com a luta geral em defesa da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, laica, gratuita, democr&aacute;tica e de qualidade socialmente referenciada para todos. Para tanto, ter&atilde;o em Paulo Freire, Patrono da Educa&ccedil;&atilde;o Brasileira, um pilar de resist&ecirc;ncia e inspira&ccedil;&atilde;o. Assim, convidamos a tod@s a participarem desse momento especial, mesmo que virtual, para juntarmos for&ccedil;a, reflex&atilde;o e energia para a luta!<br />\r\n
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          A pandemia se imp&ocirc;s ao mundo. Desde o in&iacute;cio de 2020, temos a cada dia um fato novo, uma nova realidade. Doen&ccedil;a, mortes e p&acirc;nico foram ceifando vidas, sonhos e trabalho. Perdas talvez seja a palavra que melhor expresse esse per&iacute;odo!<br />\r\n
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          Para a educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi diferente. Escolas fechadas, docentes e estudantes em atividades remotas. A maioria sem condi&ccedil;&otilde;es materiais e emocionais para enfrentar a nova situa&ccedil;&atilde;o. O preju&iacute;zo pedag&oacute;gico &eacute; imenso com retrocessos inevit&aacute;veis frente &agrave;s omissas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e o genoc&iacute;dio do povo brasileiro. Demorou um tempo, mas a sociedade come&ccedil;ou a reagir e a enfrentar os problemas.<br />\r\n
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          &Eacute; nesse contexto de perdas de vidas e retrocessos sociais que o VIII ENALIC, o VII Semin&aacute;rio Nacional do PIBID e o II Semin&aacute;rio Nacional da Resid&ecirc;ncia Pedag&oacute;gica foram realizados de 07 a 11 de dezembro de 2021, de modo online. Sem condi&ccedil;&otilde;es de realiza&ccedil;&atilde;o em 2020, a necessidade de efetivar esse conjunto de eventos &eacute; inadi&aacute;vel. Mais do que nunca, o di&aacute;logo entre professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e formadores, estudantes, pesquisadores, p&oacute;s-graduandos e demais profissionais da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; urgente para discutir estrat&eacute;gias de luta, socializar conhecimentos e viv&ecirc;ncias, que municie o enfrentamento das pol&iacute;ticas neoliberais que se impuseram com maior for&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&atilde;o poucas as quest&otilde;es a serem debatidas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Base Nacional Curricular-Forma&ccedil;&atilde;o de Professores, a Reforma do Ensino M&eacute;dio e seus &ldquo;novos&rdquo; itiner&aacute;rios, o corte no financiamento da educa&ccedil;&atilde;o com a EC n&ordm; 95/2016, bem como o impacto da pandemia, entre outros.<br />\r\n
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          A partir de debate com embasamento te&oacute;rico e de investiga&ccedil;&otilde;es recentes e relevantes, promovendo reflex&atilde;o atual e contextualizada de quest&otilde;es implicadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada de professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, que esses eventos buscam contribuir com a luta geral em defesa da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, laica, gratuita, democr&aacute;tica e de qualidade socialmente referenciada para todos. Para tanto, ter&atilde;o em Paulo Freire, Patrono da Educa&ccedil;&atilde;o Brasileira, um pilar de resist&ecirc;ncia e inspira&ccedil;&atilde;o. Assim, convidamos a tod@s a participarem desse momento especial, mesmo que virtual, para juntarmos for&ccedil;a, reflex&atilde;o e energia para a luta!<br />\r\n
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                  Para a educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi diferente. Escolas fechadas, docentes e estudantes em atividades remotas. A maioria sem condi&ccedil;&otilde;es materiais e emocionais para enfrentar a nova situa&ccedil;&atilde;o. O preju&iacute;zo pedag&oacute;gico &eacute; imenso com retrocessos inevit&aacute;veis frente &agrave;s omissas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e o genoc&iacute;dio do povo brasileiro. Demorou um tempo, mas a sociedade come&ccedil;ou a reagir e a enfrentar os problemas, embora a educa&ccedil;&atilde;o, mesmo sob as mais adversas condi&ccedil;&otilde;es, nunca ficou parada.<br />\r\n
                  &Eacute; nesse contexto de perdas de vidas e retrocessos sociais que o VIII ENALIC, o VII Semin&aacute;rio Nacional do PIBID e o II Semin&aacute;rio Nacional da Resid&ecirc;ncia Pedag&oacute;gica que s&atilde;o realizados de 07 a 11 de dezembro de 2021, de modo online, ap&oacute;s adiarmos sua realiza&ccedil;&atilde;o inicialmente prevista para 2020. Mais do que nunca, o di&aacute;logo entre professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e formadores, estudantes, pesquisadores, p&oacute;s-graduandos e demais profissionais da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; urgente para discutir estrat&eacute;gias de luta, socializar conhecimentos e viv&ecirc;ncias, que municie o enfrentamento das pol&iacute;ticas neoliberais que se impuseram com maior for&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&atilde;o poucas as quest&otilde;es debatidas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Base Nacional Curricular-Forma&ccedil;&atilde;o de Professores, a Reforma do Ensino M&eacute;dio e seus &ldquo;novos&rdquo; itiner&aacute;rios, o corte no financiamento da educa&ccedil;&atilde;o com a EC n&ordm; 95/2016, bem como o impacto da pandemia, entre outros.<br />\r\n
                  A partir de debate com embasamento te&oacute;rico e de investiga&ccedil;&otilde;es recentes e relevantes, promovendo reflex&atilde;o atual e contextualizada de quest&otilde;es implicadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada de professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, que esses eventos mais uma vez contribu&iacute;ram com a luta geral em defesa da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, laica, gratuita, democr&aacute;tica e de qualidade socialmente referenciada para todos, tendo em Paulo Freire, Patrono da Educa&ccedil;&atilde;o Brasileira, um pilar de resist&ecirc;ncia e inspira&ccedil;&atilde;o. Assim, convidamos a tod@s a lerem ebook do evento como continuidade do processo desencadeado em dezembro. Sem d&uacute;vidas, estaremos junt@s daqui a pouco, de modo presencial, para que a nossa energia seja cada vez mais revertida em organiza&ccedil;&atilde;o de luta dos docentes e licenciandos desse Brasil, que acreditam na educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, democr&aacute;tica, laica e de qualidade, socialmente referenciada para todos!<br />\r\n
                  Boa leitura!<br />\r\n
                  &nbsp;<br />\r\n
                  Nilson de Souza Cardoso<br />\r\n
                  Sueli Guadelupe de Lima Mendon&ccedil;a<br />\r\n
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                  Jaqueline Rabelo de Lima<br />\r\n
                  Maio de 2022.<br />\r\n
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                  Ad&eacute;lia Maria Evangelista Azevedo (Unidades de Jardim- UEMS)<br />\r\n
                  Alana Cec&iacute;lia de Menezes Sobreira (UECE)<br />\r\n
                  Ana Maria Pereira Lima (UECE)<br />\r\n
                  Andr&eacute; Lu&iacute;s de Oliveira (Universidade Estadual de Maring&aacute;-UEM)<br />\r\n
                  Beatriz Fernanda Almeida da Silva (Unespar)<br />\r\n
                  Cl&aacute;udia In&ecirc;s Horn (UNIVATES)<br />\r\n
                  Claudia Maria Sallai Tanhoffer (UFPR)<br />\r\n
                  Cristiane Antonia Hauschild (Universidade do Vale do Taquar&iacute; - Univates)<br />\r\n
                  Cristiane Maria Sampaio Forte (UECE)<br />\r\n
                  Desire Luciane Dominschek (Uninter/Unicamp)<br />\r\n
                  Douglas Eduardo Soares Pereira (Instituto Federal do Paran&aacute;)<br />\r\n
                  Eliane Matesco Cristov&atilde;o (UNIFEI)<br />\r\n
                  Elsio Jos&eacute; Cor&aacute; (UFFS)<br />\r\n
                  Fabiane Oleg&aacute;rio (UNIVATES)<br />\r\n
                  Fabr&iacute;cio Bonfim Sud&eacute;rio (UECE)<br />\r\n
                  Fernanda Silvia Veloso (UFPR)<br />\r\n
                  Flavia Sueli Fabiani Marcatto (UNIFEI)<br />\r\n
                  Gicele Maria Cervi (PUC - S&Atilde;O PAULO)<br />\r\n
                  Giselle Giovanna do Couto de Oliveira (IFPR)<br />\r\n
                  Gizeli Aparecida Ribeiro de Alencar (Universidade Estadual de Maring&aacute; - UEM)<br />\r\n
                  Iara Aquino (IFPR)<br />\r\n
                  Isabel Cristina Rodrigues (UEM)<br />\r\n
                  Jaqueline Rabelo de Lima (UECE)<br />\r\n
                  Jones Baroni Ferreira de Menezes (UECE)<br />\r\n
                  Jose Fernandes da Silva (IFMG)<br />\r\n
                  Karina Soledad Maldonado Molina (USP)<br />\r\n
                  Leandro Palcha (UFPR)<br />\r\n
                  Leila Cleuri Pryjma (IFPR)<br />\r\n
                  Lilian Cristina Buzato Ritter (UEM)<br />\r\n
                  Luc&eacute;lio Ferreira Simi&atilde;o (UEMS)<br />\r\n
                  Luciana Facchini (Instituto Superior de Educa&ccedil;&atilde;o Ivoti)<br />\r\n
                  Luiz Felipe Marques (Universidade Estadual do Paran&aacute;)<br />\r\n
                  M&aacute;rcia Elisa Tet&eacute; Ramos (UEM)<br />\r\n
                  Marcilene de Assis Alves Araujo (Universidade de Gurupi - UnirG)<br />\r\n
                  Maria Elisabete Bersch (UNIVATES)<br />\r\n
                  Maria M&aacute;rcia Melo de Castro Martins (UECE)<br />\r\n
                  Mariana Feiteiro Cavalari &nbsp;(UNESP - RIO CLARO)<br />\r\n
                  M&aacute;rio C&eacute;zar Amorim de Oliveira (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEAR&Aacute;)<br />\r\n
                  NO&Ecirc;MIA DOS SANTOS PEREIRA MOURA (UFGD)<br />\r\n
                  Raylson Francisco Nunes de Sousa (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEAR&Aacute;)<br />\r\n
                  Rosane de Fatima Batista Teixeira (IFPR)<br />\r\n
                  Sandra Regina D&rsquo; Antonio Verrengia (UEM)<br />\r\n
                  S&eacute;rgio Nunes Lopes (Universidade do Vale do Taquari - Univates)<br />\r\n
                  Sergio Vale da Paix&atilde;o (IFPR)<br />\r\n
                  T&acirc;nia Maria de Sousa Fran&ccedil;a (Universidade Estadual do Cear&aacute; - UECE)<br />\r\n
                  Thais Ludmila Da Silva Ranieri (UFRPE)<br />\r\n
                  Viviane Paula Martini (IFPR)<br />\r\n
                  Welessandra Aparecida Benfica (UEMG)
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                  A pandemia da COVID-19 se imp&ocirc;s ao mundo. Desde o in&iacute;cio de 2020, temos a cada dia um fato novo, uma nova realidade. Doen&ccedil;a, mortes e p&acirc;nico foram ceifando vidas, sonhos e trabalho. Perdas talvez seja a palavra que melhor expresse esse per&iacute;odo!<br />\r\n
                  Para a educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi diferente. Escolas fechadas, docentes e estudantes em atividades remotas. A maioria sem condi&ccedil;&otilde;es materiais e emocionais para enfrentar a nova situa&ccedil;&atilde;o. O preju&iacute;zo pedag&oacute;gico &eacute; imenso com retrocessos inevit&aacute;veis frente &agrave;s omissas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e o genoc&iacute;dio do povo brasileiro. Demorou um tempo, mas a sociedade come&ccedil;ou a reagir e a enfrentar os problemas, embora a educa&ccedil;&atilde;o, mesmo sob as mais adversas condi&ccedil;&otilde;es, nunca ficou parada.<br />\r\n
                  &Eacute; nesse contexto de perdas de vidas e retrocessos sociais que o VIII ENALIC, o VII Semin&aacute;rio Nacional do PIBID e o II Semin&aacute;rio Nacional da Resid&ecirc;ncia Pedag&oacute;gica que s&atilde;o realizados de 07 a 11 de dezembro de 2021, de modo online, ap&oacute;s adiarmos sua realiza&ccedil;&atilde;o inicialmente prevista para 2020. Mais do que nunca, o di&aacute;logo entre professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e formadores, estudantes, pesquisadores, p&oacute;s-graduandos e demais profissionais da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; urgente para discutir estrat&eacute;gias de luta, socializar conhecimentos e viv&ecirc;ncias, que municie o enfrentamento das pol&iacute;ticas neoliberais que se impuseram com maior for&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&atilde;o poucas as quest&otilde;es debatidas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Base Nacional Curricular-Forma&ccedil;&atilde;o de Professores, a Reforma do Ensino M&eacute;dio e seus &ldquo;novos&rdquo; itiner&aacute;rios, o corte no financiamento da educa&ccedil;&atilde;o com a EC n&ordm; 95/2016, bem como o impacto da pandemia, entre outros.<br />\r\n
                  A partir de debate com embasamento te&oacute;rico e de investiga&ccedil;&otilde;es recentes e relevantes, promovendo reflex&atilde;o atual e contextualizada de quest&otilde;es implicadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada de professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, que esses eventos mais uma vez contribu&iacute;ram com a luta geral em defesa da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, laica, gratuita, democr&aacute;tica e de qualidade socialmente referenciada para todos, tendo em Paulo Freire, Patrono da Educa&ccedil;&atilde;o Brasileira, um pilar de resist&ecirc;ncia e inspira&ccedil;&atilde;o. Assim, convidamos a tod@s a lerem ebook do evento como continuidade do processo desencadeado em dezembro. Sem d&uacute;vidas, estaremos junt@s daqui a pouco, de modo presencial, para que a nossa energia seja cada vez mais revertida em organiza&ccedil;&atilde;o de luta dos docentes e licenciandos desse Brasil, que acreditam na educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, democr&aacute;tica, laica e de qualidade, socialmente referenciada para todos!<br />\r\n
                  Boa leitura!<br />\r\n
                  &nbsp;<br />\r\n
                  Nilson de Souza Cardoso<br />\r\n
                  Sueli Guadelupe de Lima Mendon&ccedil;a<br />\r\n
                  Cristiane Antonia Hauschild Johann<br />\r\n
                  Jaqueline Rabelo de Lima<br />\r\n
                  Maio de 2022.<br />\r\n
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                  Nilson de Souza Cardoso<br />\r\n
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                  Cristiane Antonia Hauschild Johann<br />\r\n
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                  Ad&eacute;lia Maria Evangelista Azevedo (Unidades de Jardim- UEMS)<br />\r\n
                  Alana Cec&iacute;lia de Menezes Sobreira (UECE)<br />\r\n
                  Ana Maria Pereira Lima (UECE)<br />\r\n
                  Andr&eacute; Lu&iacute;s de Oliveira (Universidade Estadual de Maring&aacute;-UEM)<br />\r\n
                  Beatriz Fernanda Almeida da Silva (Unespar)<br />\r\n
                  Cl&aacute;udia In&ecirc;s Horn (UNIVATES)<br />\r\n
                  Claudia Maria Sallai Tanhoffer (UFPR)<br />\r\n
                  Cristiane Antonia Hauschild (Universidade do Vale do Taquar&iacute; - Univates)<br />\r\n
                  Cristiane Maria Sampaio Forte (UECE)<br />\r\n
                  Desire Luciane Dominschek (Uninter/Unicamp)<br />\r\n
                  Douglas Eduardo Soares Pereira (Instituto Federal do Paran&aacute;)<br />\r\n
                  Eliane Matesco Cristov&atilde;o (UNIFEI)<br />\r\n
                  Elsio Jos&eacute; Cor&aacute; (UFFS)<br />\r\n
                  Fabiane Oleg&aacute;rio (UNIVATES)<br />\r\n
                  Fabr&iacute;cio Bonfim Sud&eacute;rio (UECE)<br />\r\n
                  Fernanda Silvia Veloso (UFPR)<br />\r\n
                  Flavia Sueli Fabiani Marcatto (UNIFEI)<br />\r\n
                  Gicele Maria Cervi (PUC - S&Atilde;O PAULO)<br />\r\n
                  Giselle Giovanna do Couto de Oliveira (IFPR)<br />\r\n
                  Gizeli Aparecida Ribeiro de Alencar (Universidade Estadual de Maring&aacute; - UEM)<br />\r\n
                  Iara Aquino (IFPR)<br />\r\n
                  Isabel Cristina Rodrigues (UEM)<br />\r\n
                  Jaqueline Rabelo de Lima (UECE)<br />\r\n
                  Jones Baroni Ferreira de Menezes (UECE)<br />\r\n
                  Jose Fernandes da Silva (IFMG)<br />\r\n
                  Karina Soledad Maldonado Molina (USP)<br />\r\n
                  Leandro Palcha (UFPR)<br />\r\n
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Publicado em 05 de abril de 2022

Resumo

RESUMO A HISTÓRIA DAS MULHERES VEM GANHANDO VISIBILIDADE NO CAMPO HISTORIOGRÁFICO NOS ÚLTIMOS ANOS. DESTA FORMA, COM A FINALIDADE DE CONTRIBUIR PARA O REFINAMENTO DAS ABORDAGENS ACERCA DESSE TEMA TÃO IMPORTANTE NOS DIAS ATUAIS, O PRESENTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO DISCUTIR A NÃO INCLUSÃO DA MULHER COMO SUJEITO DE DIREITO NA REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799), EM LIVROS DIDÁTICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA, UTILIZADOS NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, NA REDE PÚBLICA DE MARINGÁ. OS LIVROS SELECIONADOS -“HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL” (COTRIM, 1999), “ESTUDAR HISTÓRIA” (BRAICK, 2015), “HISTÓRIA: SOCIEDADE E CIDADANIA” (BOULOS, 2015), “TODA A HISTÓRIA” (ARRUDA, 2003), FAZEM PARTE DE COLEÇÕES EXAMINADAS E APROVADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC), ATRAVÉS DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (PNLD). DIANTE DAS DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS (EDH/2012) QUE FORAM ESTABELECIDAS PELO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, EM 2012, OPTAMOS POR TRABALHAR COM DOIS LIVROS ANTERIORES AO ANO DE 2012 E DOIS LIVROS POSTERIORES A ESSE ANO, VISTO QUE, O OBJETIVO CENTRAL DA EDH É A FORMAÇÃO PARA A VIDA E PARA A CONVIVÊNCIA, NO EXERCÍCIO COTIDIANO DOS DIREITOS HUMANOS COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA, ECONÔMICA E CULTURAL. O INTERESSE PELO TEMA SE DÁ COM O OBJETIVO DE COMPREENDER AS HERANÇAS HISTÓRICAS QUE MARCAM E PERPETUAM A DESIGUALDADE NAS REPRESENTAÇÕES DAS MULHERES. O REFERENCIAL TEÓRICO ADOTADO É PERTINENTE AO MOVIMENTO CONHECIDO COMO “ANNALES”, QUE DESCONSTRÓI A PRETENSÃO DA UNILATERALIDADE TEXTUAL DO DOCUMENTO, PROPONDO E CONTRIBUINDO PARA AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE FONTES HISTÓRICAS, ALÉM DO CONCEITO COMO APORTE TEXTUAL, USADO POR VÁRIAS CORRENTES HISTORIOGRÁFICAS AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO DA “HISTÓRIA CONHECIMENTO”, HISTÓRIA-CIÊNCIA. DESTA FORMA, JUSTIFICA-SE O LIVRO DIDÁTICO COMO FONTE DOCUMENTAL, PORQUE PROVÉM DE UM TEMPO E DE UM ESPAÇO DETERMINADOS. NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA FILÓSOFOS ILUMINISTAS COMO JOHN LOCK (1986 [1693]), JEAN JACQUES ROUSSEAU (1995 [1762]) E DENIS DIDEROT (1991 [1772]), CRÍTICOS DO PENSAMENTO CONSERVADOR E DE UMA SOCIEDADE DESIGUAL, NÃO PENSARAM EM INCLUIR AS MULHERES COMO PARTICIPANTES DA SOCIEDADE CIVIL. ESSA EXCLUSÃO POUCO CONDIZ COM A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO APROVADA PELA ASSEMBLEIA FRANCESA EM 1789, QUE PROCLAMA A IGUALDADE ENTRE TODOS OS INDIVÍDUOS. MESMO SE MOSTRANDO EM GUERRA CONTRA PRECONCEITOS E AS TRADIÇÕES, NÃO SE CONSTITUIU PARTE DO UNIVERSO DE ESTUDOS DESSES PENSADORES, QUE NÃO PAUTARAM ANÁLISE DA PRESENÇA E DO LUGAR DAS MULHERES NA SOCIEDADE FRANCESA NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO APESAR DE RESSALTAR SEUS OBJETIVOS POR IGUALDADE, LIBERDADE E AUTONOMIA, CONTINUANDO A DEFENDER QUE AS MULHERES ERAM INFERIORES E DEPENDENTES (MIRANDA, 2010). A PARTIR DE DISCUSSÕES DE CRISTIANI BERETA DA SILVA (2007) ENTENDEMOS QUE A MULHER TENDE A SER DESCRITA NA HISTÓRIA, E CONSEQUENTEMENTE NOS LIVROS DIDÁTICOS, COMO COADJUVANTES. DESTE MODO, MICHELLE PERROT (2017) QUESTIONA SE AS MULHERES ENTÃO NÃO SERIAM “INDIVÍDUOS". PARA O FILOSOFO FRANCÊS MICHAEL FOUCAULT (1995) É NECESSÁRIO TRAZER PARA A “SUPERFÍCIE” TODOS AQUELES SABERES QUE POR VEZES FICARAM OBSCURECIDOS PELA HISTORIOGRAFIA E INVESTIGAR OS MECANISMOS DO PORQUÊ DETERMINADOS SABERES SE CONSOLIDAM ENQUANTO OUTROS NÃO. DESTA FORMA, A METODOLOGIA ADOTADA CONSISTE NA ANÁLISE DO CONTEÚDO DO TIPO CATEGORIAL (BARDIN, 2011), AO INVESTIGARMOS COMO OS LIVROS DIDÁTICOS ORGANIZAM E ABORDAM OS CONTEÚDOS SOBRE A REVOLUÇÃO FRANCESA E A PARTICIPAÇÃO OU EXCLUSÃO DAS MULHERES, AS QUAIS NÃO FORAM ENTENDIDAS COMO SUJEITO DE DIREITO PELA HISTORIOGRAFIA PRODUZIDA DESDE O SÉCULO XVIII ATÉ TEMPOS BEM RECENTES. ESSA NÃO REPRESENTAÇÃO FEMININA COMO FIGURAS DE DIREITO EM COLEÇÕES DIDÁTICAS SE TORNA UM PROBLEMA, QUANDO CONSIDERAMOS QUE TAIS OBRAS COLABORAM PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA. ASSIM, OPTAMOS POR TRABALHAR COM DUAS OBRAS ANTERIORES ÀS EDH (2012) E DUAS OBRAS POSTERIORES, AFIM DE TRAÇAR COMPARATIVOS MEDIANTE AS REPRESENTAÇÕES FEMININAS, JÁ QUE IMPLEMENTAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS UMA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS REQUER A CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES PARA QUE O ENSINO, NESTE CASO O DE HISTÓRIA, SEJA COMPROMETIDO COM TODOS OS SUJEITOS HISTÓRICOS E NÃO APENAS COM ALGUNS. OU SEJA, A HISTÓRIA DAS MULHERES E O ENSINO DA DISCIPLINA HISTÓRIA PRECISAM ESTAR VINCULADOS, POIS É ESSENCIAL LEGITIMAR A HISTÓRIA DAS MULHERES COMO UMA CONSTRUÇÃO HUMANA IGUALMENTE IMPORTANTE. JOESSANE DE FREITAS SCHIMIDT (2012) ELUCIDA CONCEITOS REFERENTES AO LUGAR DA MULHER NA REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799), COMPREENDENDO OS DIFERENTES ESPAÇOS QUE ELAS OCUPARAM. DENTRO DESTE MOVIMENTO IDENTIFICAM-SE ALGUMAS DEFENSORAS DAS IGUALDADES DE GÊNERO, COMO OLYMPE DE GOUGES AUTORA DA “DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA CIDADÔ (1791) EM SUA OBRA EXIGE STATUS DE COMPLETA ASSIMILAÇÃO JURÍDICA, POLÍTICA E SOCIAL PARA AS MULHERES. NESSE CONTEXTO, MARY WOLLSTONECRAFT TAMBÉM CONTRIBUI COM A “REIVINDICAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER” (2000 [1792]), ONDE CRIA AS BASES DA LUTA PELA IGUALDADE DE GÊNERO EM 1792. TAIS AUTORAS NOS DÃO FUNDAMENTAÇÕES PARA CONCLUIR QUE HOUVE PARTICIPAÇÃO ATIVA DAS MULHERES NO MOVIMENTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799). ASSIM ESSE TRABALHO BUSCA EVIDENCIAR COMO E SE O PAPEL FEMININO É ABORDADO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA, TAL IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA É FUNDAMENTAL VISTO QUE, O AMBIENTE ESCOLAR SE PRETENDE FORMADOR, HUMANO E CIDADÃO. REFERÊNCIAS: ARRUDA, JOSÉ JOBSON DE A. TODA A HISTÓRIA: HISTÓRIA GERAL E HISTÓRIA DO BRASIL. ED.12. SÃO PAULO: ÁTICA, 2003. BARDIN, L. (1977). ANÁLISE DE CONTEÚDO (LA RETO & A. PINHEIRO, TRADS.). LISBOA: EDIÇÕES 70. FERNANDES, 1998. BRAICK, PATRÍCIA RAMOS. ESTUDAR HISTÓRIA: DAS ORIGENS DO HOMEM À ERA DIGITAL. ED.2. SÃO PAULO: MODERNA, 2015. BOULOS, ALFREDO JUNIOR. HISTÓRIA: SOCIEDADE E CIDADANIA. ED.2. SÃO PAULO: FTD, 2016. COTRIM, GILBERTO. SABER E FAZER HISTÓRIA: HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL. ED.1. SÃO PAULO: SARAIVA, 1999. DIDEROT, DENIS DE. “SOBRE AS MULHERES”. IN: BADINTER, ELISABETH. O QUE É UMA MULHER? RIO DE JANEIRO: NOVA FRONTEIRA, 1991. FOUCAULT, MICHEL. AS PALAVRAS E AS COISAS. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1995. GOUGES, OLYMPE DE. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA CIDADÃ. IN: BIBLIOTECA VIRTUAL EM DIREITOS HUMANOS- USP. DISPONÍVEL EM:<BIBLIOTECA VIRTUAL DE DIREITOS HUMANOS DA USP - DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA CIDADà - 1791 | DOCUMENTOS ANTERIORES À CRIAÇÃO DA SOCIEDADE DAS NAÇÕES (ATÉ 1919)> ACESSO EM 13 NOV. 2021. LOCKE, JOHN. PENSAMIENTOS SOBRE LA EDUCACIÓN. MADRID: EDICIONES AKAL, 1986. MIRANDA, DOS REIS, ANAIR. MARY WOLLSTONECRAFT E A REFLEXÃO SOBRE OS LIMITES DO PENSAMENTO LIBERAL E DEMOCRÁTICO A RESPEITO DOS DIREITOS FEMININOS (1759-1797). SÃO PAULO, 2010. PERROT, MICHELLE. OS EXCLUÍDOS DA HISTÓRIA: OPERÁRIOS, MULHERES E PRISIONEIROS. ED.7. RIO DE JANEIRO: PAZ E TERRA, 2017. ROUSSEAU, JEAN JACQUES. EMÍLIO; OU, DA EDUCAÇÃO. TRADUÇÃO DE SÉRGIO MILLIET. RIO DE BRASIL. ED.3. 1995. SILVA, CRISTIANI BERETA DA. O SABER HISTÓRICO ESCOLAR SOBRE AS MULHERES E RELAÇÕES DE GÊNERO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA. CADERNO ESPAÇO FEMININO. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.RESEARCHGATE.NET/PUBLICATION/277986746_O_SABER_HISTORICO_ESCOLAR_SOBRE_AS_MULHERES_ E_RELACOES_DE_GENERO_NOS_LIVROS_DIDATICOS_DE_HISTORIA. ACESSO EM: 1 JAN. 2021. SCHMIDT, JOESSANE DE FREITAS. AS MULHERES NA REVOLUÇÃO FRANCESA. REVISTA TTHEMA, [S. L.], 9 FEV.2002. WOLLTONECRAFT, MARY. VINDICACIÓN DE LOS DERECHOS DE LA MUJER. TRADUCIÓN DE CARMEN MARTINEZ GIMENO. MADRI: CÁTEDRA, 2000. DISPONÍVEL EM: HTTP://JZB.COM.ES/RESOURCES/VINDICACION_DERECHOS_MUJER_1792.PDF. ACESSO EM: 10 NOV. DE 2021.

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