O ESPAÇO HETERONORMATIVO IMPOSTO NO AMBIENTE ESCOLAR EXCLUI AQUELES QUE NÃO SE ENQUADRAM À “NORMALIDADE”. NESTE SENTIDO, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS TÊM CONVIVIDO, DE FORMA HOSTIL, COM A VIOLÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA NAS ESCOLAS, O QUE COLABORA PARA O ALTO ÍNDICE DE ABANDONO (EXPULSÃO) ESCOLAR. MESMO EM MEIO À INÚMERAS RESISTÊNCIAS, ALGUMAS POLÍTICAS, AINDA A PASSOS LENTOS, VÊM SENDO ADOTADAS POR ALGUNS AGENTES DA SOCIEDADE PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS SOFRIDOS POR ESTAS PESSOAS NOS ESPAÇOS ESCOLARES. ESTE ARTIGO NASCE COM O OBJETIVO DE ANALISAR SE O USO DO NOME SOCIAL NO ESPAÇO ESCOLAR BRASILEIRO, PERMITIDO DESDE 2018, É O SUFICIENTE PARA GARANTIR A INCLUSÃO DE PESSOAS TRANS E TRAVESTIS NAS ESCOLAS. PARA ISTO, UTILIZOU-SE ESTUDO BIBLIOGRÁFICO, ONDE SE PERCEBEU QUE, EMBORA O USO DO NOME SOCIAL SEJA UM DIREITO, SEJA LEGALIZADO, ISTO POR SI SÓ AINDA NÃO GARANTE À COMUNIDADE A INCLUSÃO COMPLETA NO ESPAÇO ESCOLAR. CONCLUIU-SE QUE AINDA HÁ MUITA RESISTÊNCIA POR PARTE DE PAIS, PROFESSORES, CORPO DIRETIVO E ALUNOS EM DIALOGAR SOBRE SEXUALIDADE E DIVERSIDADE DE GÊNERO NAS ESCOLAS. É NECESSÁRIO, PORTANTO, QUE OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS POSSAM GARANTIR O ACESSO IGUALITÁRIO ÀS ESCOLAS E À EDUCAÇÃO INCLUSIVA