O PRESENTE TRABALHO DERIVA DE UMA PESQUISA QUALITATIVA, CUJO OBJETIVO É PROMOVER AÇÕES QUE VALORIZEM A EDUCAÇÃO COMO PONTO DE PARTIDA PARA UMA NOVA PRÁTICA PEDAGÓGICA SOCIOEDUCATIVA NA INTERNAÇÃO PROVISÓRIA, VOLTADA PARA ADOLESCENTES USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS. BEM COMO ANALISAR COMO A EDUCAÇÃO SE ARTICULA NESSAS RELAÇÕES. TORNA-SE CURIOSA INVESTIGAR: COMO A EDUCAÇÃO PODE EFETIVAR PRÁTICAS EFICAZES NO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO PARA OS ADOLESCENTES EM CONTEXTO DE USO DE DROGAS? ELA PRODUZ UMA PEDAGOGIA SOCIOEDUCATIVA COM O ADOLESCENTE USUÁRIO? PARTO DO PRINCÍPIO QUE A EDUCAÇÃO ABRE PERSPECTIVA IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO, TENDO EM VISTA QUE OS SUJEITOS SE CONSTITUEM NAS E PELAS INTERAÇÕES SOCIAIS E HISTÓRICAS. TORNA-SE ESPECIALMENTE DELICADO O FOTO DE GRANDE MAIORIA DOS ADOLESCENTES SEREM USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS (SPAS). DADOS INSTITUCIONAIS – DURANTE O ACOLHIMENTO – DEMOSTRAM QUE 90% DOS ADOLESCENTES FAZEM USO DE DROGAS. APENAS 10% NÃO USARAM NENHUMA SPA. NESSA PERSPECTIVA, AS AÇÕES SOCIOEDUCATIVAS DEVERÃO POSSIBILITAR AOS (À) ADOLESCENTES USUÁRIOS ABUSIVOS DE SPA, UM ESPAÇO PEDAGÓGICO QUE OS FAVOREÇAM AO DESLOCAMENTO DO FOCO PUNITIVO DAS MEDIDAS JUDICIAIS, PARA ATENÇÃO A ASSISTÊNCIA E CUIDADO, E A PEDAGOGIA SOCIOEDUCATIVA TEM MUITO QUE CONTRIBUIR COM ESSE PROCESSO, CONCEBENDO O JOVEM COMO PERMANENTEMENTE EM CONSTRUÇÃO SOCIOCULTURAL, TENDO-OS COMO SUJEITOS DE DIREITOS SOCIALMENTE INSERIDOS EM DINÂMICAS CULTURAIS DIVERSAS, PERMITINDO QUE A EDUCAÇÃO ESTABELEÇA UM NOVO PARADIGMA PARA QUEM FAZ USO DE RISCO DE SPA E PREVENÇÃO PARA O QUANTITATIVO DE ADOLESCENTES QUE DIZEM NÃO SEREM USUÁRIOS