A DISLEXIA É UM TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM, DE ESTRUTURAÇÃO NEUROLÓGICA E DE INTERAÇÃO DE FATORES GENÉTICOS, EPIGENÉTICOS E AMBIENTAIS. ACOMETENDO PESSOAS DE TODAS AS ORIGENS, IDADES E NÍVEL INTELECTUAL, SE CARACTERIZANDO PELA DIFICULDADE NA PRECISÃO, NO RECONHECIMENTO DE PALAVRAS E BAIXA CAPACIDADE DE DECODIFICAÇÃO E DE SOLETRAÇÃO. O SEU DIAGNÓSTICO SOMENTE PODE SER CONFIRMADO AO FINAL DA PRIMEIRA INFÂNCIA, MUITAS VEZES OCORRENDO APENAS NO INÍCIO DA ADOLESCÊNCIA, ONDE OCORREM MUDANÇAS ESTRUTURAIS COGNITIVAS QUE PROPICIAM O PROCESSO DE TRANSIÇÃO E MATURAÇÃO DO CÉREBRO DE CRIANÇA PARA DE UM ADOLESCENTE, APROXIMANDO-SE, ASSIM, DE UM CÉREBRO ADULTO. E, APESAR DE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM E AQUISIÇÃO DE LEITURA E ESCRITA INICIAREM ANTERIORMENTE À ESCOLA, É NELA ONDE ESTE SE FIRMA E ESTRUTURA. COM O ADVENTO DA PANDEMIA DA COVID-19 E O DISTANCIAMENTO IMPOSTO COMO FORMA DE PREVENÇÃO, AS ESCOLAS FORAM FECHADAS E NOVOS FORMATOS DE ENSINO REMOTO FORAM LANÇADOS COMO PROPOSTA, GERANDO DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO EM DOCENTES E DISCENTES, ESPECIALMENTE AQUELES QUE POSSUEM ALGUM TRANSTORNO. DESSA FORMA, O PRESENTE ARTIGO VISA INVESTIGAR, ATRAVÉS DE UM QUESTIONÁRIO DISPONIBILIZADO VIRTUALMENTE, AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ADOLESCENTES DISLÉXICOS, A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCENTES DE ESCOLAS PARTICULARES, PERANTE AS NOVAS FORMAS DE ENSINO REMOTO IMPOSTAS DURANTE A PANDEMIA DA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA CAUSADA PELA SARS-COV-2. A PARTIR DE UMA ANÁLISE QUANTI-QUALITATIVA DAS RESPOSTAS OBTIDAS, PERCEBEMOS QUE A PRECARIEDADE NO MANEJO DOS ALUNOS DISLÉXICOS, QUE JÁ EXISTIA NO ENSINO PRESENCIAL, FOI ACENTUADA, HAVENDO, ASSIM, UM AUMENTO NOS OBSTÁCULOS ESCOLARES VIVENCIADOS POR ESTES.