O TEXTO PROBLEMATIZA O GRAU DE AUTONOMIA DOS PAÍSES PERIFÉRICOS NA CONDUÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS FRENTE À AÇÃO DE ORGANIZAÇÕES MULTILATERAIS E TRANSNACIONAIS NA EDUCAÇÃO. ASSIM, O ESTUDO OBJETIVA DISCUTIR SOBRE A INFLUÊNCIA DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS NA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ADOTADA PELAS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS DE PAÍSES PERIFÉRICOS. OS ORGANISMOS EM QUESTÃO SÃO O BANCO MUNDIAL E AS AGÊNCIAS DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (UNESCO, UNICEF E PNUD), OS QUAIS PROPÕEM PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA UM CONJUNTO DE ORIENTAÇÕES PAUTADO NUMA VISÃO ECONOMICISTA, QUE INTERFERE NA AUTONOMIA DAS ESCOLAS PÚBLICAS E NA FORMAÇÃO POR ELAS OFERECIDA. O REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO QUE FUNDAMENTOU A ANÁLISE INCLUI: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, EM QUE FORAM SELECIONADOS OS AUTORES: KORITIAKE (2010), FRIGOTTO (2010, 2013, 2015), BERNUSSI (2014), DALE (2014) E LIBÂNEO (2016), E PESQUISA DOCUMENTAL, EM QUE FORAM LEVANTADOS DOCUMENTOS SOBRE EDUCAÇÃO ELABORADOS POR ALGUNS ORGANISMOS INTERNACIONAIS, COMO NAÇÕES UNIDAS (2015), UNESCO (2020) E WORLD BANK (1995). OS PRINCIPAIS RESULTADOS ENCONTRADOS INDICAM QUE AS PRESCRIÇÕES PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO ELABORADAS PELAS REFERIDAS ORGANIZAÇÕES MULTILATERAIS REDUZEM A FORMAÇÃO DOS ALUNOS AO MERCADO DE TRABALHO, SEM PROPORCIONÁ-LOS UMA FORMAÇÃO INTEGRAL EM QUE ELES POSSAM DESENVOLVER SUAS DIMENSÕES INTELECTUAIS, EMOCIONAIS, FÍSICAS, SOCIAIS E CULTURAIS. BEM COMO, ESSAS INSTITUIÇÕES DESCONSIDERAM AS ESPECIFICIDADES EDUCACIONAIS DAS REGIÕES EM QUE ATUAM, POIS PROPÕEM EM SEUS DOCUMENTOS E AÇÕES UMA HOMOGENEIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA POR MEIO DO ALCANCE DOS RESULTADOS, PADRÕES E DESEMPENHO ESTABELECIDOS PELOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS.