NO CONTEXTO DA ATUAL PANDEMIA DE COVID-19, TOMANDO COMO REFERÊNCIA PRINCIPAL O NÍVEL SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, PROPÕEM-SE, NESTE ARTIGO, REFLEXÕES SOBRE OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL. PARA QUE ISSO FOSSE POSSÍVEL, UTILIZAMOS OS PRESSUPOSTOS DO ENSINO INCLUSIVO DE STAINBACK E STAINBACK (1999) E DA EDUCAÇÃO INTERCULTURAL DE CANDAU (2008, 2012). O OBJETIVO DO ARTIGO É IDENTIFICAR O QUE FOI PROPOSTO POR UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICA, LOCALIZADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, EM RELAÇÃO À GARANTIA DAS CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE NECESSÁRIAS À PERMANÊNCIA, À PLENA PARTICIPAÇÃO E À AUTONOMIA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO DE ENSINO REMOTO EMERGENCIAL. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE METODOLOGIA QUALITATIVA, COM ANÁLISE DOCUMENTAL E ESTUDO DE CASO. COMO RESULTADO, CONSTATOU-SE QUE UM DOS MAIORES DESAFIOS QUE AS UNIVERSIDADES PRECISAM ENCARAR É A ARTICULAÇÃO ENTRE A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO E A GARANTIA AOS ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA DE UMA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E INTELECTUAL COM QUALIDADE. ISSO PORQUE, OS ENTRAVES AO PROCESSO DE INCLUSÃO NÃO ESTÃO NA PESSOA E NEM MESMO NA SUA DEFICIÊNCIA, MAS SIM NAS BARREIRAS, NAQUILO QUE É EXTERIOR AO SUJEITO, MAS QUE IMPEDE A SUA PARTICIPAÇÃO PLENA EM VARIADOS CONTEXTOS.