ESTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO ANALISAR AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS VOLTADAS, EM ESPECIAL, PARA A APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. FUNDAMENTA-SE: NA TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS/TRS (MOSCOVICI, 2012, 2015) E NOS DISPOSITIVOS LEGAIS REFERENTES À EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA. A PESQUISA SE DESENVOLVEU POR MEIO DAS SEGUINTES ETAPAS: 1ª REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, 2ª APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO E DA TÉCNICA DE EVOCAÇÃO PARA 16 PROFESSORES COM 26 QUESTÕES FECHADAS; 3ª OBSERVAÇÃO DE SALA DE AULA; E 4ª ENTREVISTAS COM 03 PROFESSORES. OS RESULTADOS FORAM ANALISADOS POR MEIO DA TÉCNICA DE ANÁLISE DE CONTEÚDO (BARDIN, 1977), E SE CONFIGURAM EM DUAS DIMENSÕES DE ANÁLISE: GESTÃO DIDÁTICO-EPISTÊMICA DAS APRENDIZAGENS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS PROFESSORES SOBRE SUAS PRÁTICAS, NAS TURMAS QUE TÊM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA. DENTRE OS PRINCIPAIS RESULTADOS ENCONTRADOS, DESTACAM-SE, EM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO DAS PRÁTICAS, QUE OS PROFESSORES: BUSCAM EXERCER UMA PRÁTICA VOLTADA À APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES, DE FORMA ORGANIZADA INTENCIONALMENTE; ENTRETANTO, CONSIDERAM QUE HÁ NECESSIDADE DE SE CRIAREM AMBIENTES EDUCACIONAIS INCLUSIVOS, EM QUE A PEDAGOGIA DA INCLUSÃO PREVALEÇA. QUANTO ÀS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS PROFESSORES SOBRE O DOMÍNIO DE SUAS PRÁTICAS, ESPECIALMENTE, EM RELAÇÃO AO ESPAÇO DO DIÁLOGO, OS PROFESSORES CONSIDERAM QUE TÊM AUTONOMIA PARA INOVAR SUAS PRÁTICAS, DESDE QUE CUMPRAM AS HABILIDADES DETERMINADAS PELA REDE DE ENSINO E PRECISAM TER PACIÊNCIA PARA ENSINAR ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA.