ESTE TRABALHO, QUE SE CONFIGURA COMO REVISÃO DE LITERATURA, TEM COMO OBJETIVO DISCUTIR, À LUZ DA TEORIA, A IMPORTÂNCIA DO APRENDIZADO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) POR OUVINTES FAMILIARES DE SURDOS. CONCEBENDO O MODELO SOCIAL DE DEFICIÊNCIA E O MODELO SOCIOANTROPOLÓGICO DE SURDEZ, COMPREENDE-SE A FAMÍLIA COMO UM ARTEFATO CULTURAL DO POVO SURDO. SENDO A OFERTA DE UM AMBIENTE LINGUÍSTICO E CULTURAL PROPÍCIO À AQUISIÇÃO DA LIBRAS, SUBENTENDE-SE QUE, EM FAMÍLIAS OUVINTES, ESSE PROCESSO É DIFICULTADO PELA BARREIRA LINGUÍSTICA E, EM ALGUNS CASOS, PELA NEGAÇÃO DA SURDEZ POR PARTE DOS FAMILIARES QUE, AO RECEBEREM O DIAGNÓSTICO DE SURDEZ DO FILHO, PASSAM POR UM PROCESSO NATURAL DE “LUTO”. A LITERATURA ESPECÍFICA APONTA PARA A IMPORTÂNCIA DO APRENDIZADO DE LIBRAS COMO SEGUNDA LÍNGUA (L2) POR FAMILIARES OUVINTES, PARA AS ESPECIFICIDADES DESSE PÚBLICO ENQUANTO APRENDIZ E, AINDA, REVELA OS MARCOS LEGAIS QUE ASSEGURAM O USO, DIFUSÃO E ENSINO DE LIBRAS NO BRASIL, BEM COMO A NECESSIDADE DA PARCERIA ENTRE ESCOLA, FAMÍLIA E COMUNIDADE PARA O BOM DESEMPENHO DOS EDUCANDOS.