A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NA ESCOLA REGULAR É UM TEMA QUE TRAZ MUITOS QUESTIONAMENTOS, POIS O MODELO BIOMÉDICO PROVOCA MUITOS ESTIGMAS NA SUA IDENTIDADE E PERCEBEMOS COMO O CAMPO DA ALTERIDADE NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR AINDA PASSA POR MUITAS VICISSITUDES. NESTE TRABALHO PRETENDEMOS VERIFICAR O PROCESSO DE INCLUSÃO DAS CRIANÇAS COM AUTISMO NO ENSINO REGULAR DENTRO DO RECORTE DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. COMO PERCURSO METODOLÓGICO ADOTAMOS UMA ANÁLISE DESCRITIVA DOS QUATRO ARTIGOS ESCOLHIDOS DAS BASES DE DADOS ANPED E SCIELO, ONDE DESTACAMOS QUE MUITOS ARTIGOS FORAM EXCLUÍDOS POR NÃO RETRATAREM NUANCES SOBRE A CRIANÇA COM AUTISMO NA PRIMEIRA INFÂNCIA. OS ARTIGOS MOSTRARAM A AUSÊNCIA DESSE SUJEITO NA ESCOLA REGULAR, A NECESSIDADE DE FORMAÇÕES E A FALTA DE APROPRIAÇÃO DO UNIVERSO DO AUTISMO ONDE PROVOCOU OS PROFESSORES A NÃO RESSIGNIFICAREM A SUA PRÁTICA PARA A INCLUSÃO E AS AÇÕES AINDA RESTRITAS A TRABALHAR COM A CRIANÇA DE MODO ISOLADO SEM POTENCIALIZAR SUAS INTER-RELAÇÕES TÊM PROVOCADO A EXCLUSÃO OU INTEGRAÇÃO DESSA CRIANÇA. CONCLUÍMOS QUE À CRIANÇA COM AUTISMO DEVE SER PERCEBIDA ATRAVÉS DAS SUAS POTENCIALIDADES, PERCEBENDO-A, SOBRETUDO, COMO CRIANÇA NO ESPAÇO ESCOLAR PARA QUE ASSIM POSSA ALCANÇAR O QUE VEM A SER INCLUSÃO.