A GROSSO MODO, A IDENTIDADE DE GÊNERO É VIVIDA ATRAVÉS DO CORPO, COMO TAMBÉM É NELE QUE SE INSCREVE O SISTEMA SEXO/GÊNERO. CONSONANTE A ISTO TEM-SE A IDEIA DE GÊNERO ENQUANTO DESIGUALDADE SOCIAL, NO SENTIDO DE QUE HÁ DIFERENÇAS ENTRE OS GÊNEROS PARTINDO DAS INTERAÇÕES SOCIAIS DIRETAMENTE LIGADAS ÀS RELAÇÕES DE PODER. NO TRABALHO EM QUESTÃO, TAIS PERSPECTIVAS VISAM PROBLEMATIZAR ESPECIFICAMENTE O SISTEMA SEXO/GÊNERO VOLTANDO-SE PARA AS RELAÇÕES DE PODER, PARA A DESIGUALDADE E PARA AS RELAÇÕES ENTRE OS ATORES ENVOLVIDOS QUE DIZEM RESPEITO A TRÊS CONTEXTOS DISTINTOS. PRETENDE-SE TRAZER À BAILA POSSÍVEIS CONSTRUÇÕES QUE PODEM SER FEITAS NO ÂMBITO ESCOLAR, NO SENTIDO DE ABARCAR AS POSSIBILIDADES DE IDENTIDADE DE GÊNERO E OFERECER UMA NOVA CONFIGURAÇÃO QUE PERMITA QUE UMA NOVA TEIA DE SIGNIFICADOS SEJA CONSTRUÍDA ACERCA DESSA PROBLEMÁTICA. DIANTE DISSO, REALIZOU-SE UMA PESQUISA DOCUMENTAL CONCERNENTE A TRÊS REPORTAGENS VEICULADAS NA INTERNET E QUE VERSARAM SOBRE O SISTEMA SEXO/GÊNERO VIVIDO POR TRÊS ALUNOS NO CONTEXTO ESCOLAR, ESPECIFICAMENTE POR DUAS CRIANÇAS E UM ADOLESCENTE DE MODO A ANALISÁ-LAS A PARTIR DE REFERENCIAIS TEÓRICOS SOBRE GÊNERO. PERCEBEU-SE QUE SE FAZ IMPRESCINDÍVEL ENCARAR O GÊNERO ENQUANTO UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL DIRETAMENTE LIGADA ÀS RELAÇÕES DE PODER QUE INSTITUEM NORMAS, REGRAS E MODELOS QUE VISAM NATURALIZAR OS PADRÕES HEGEMÔNICOS POR ELAS INSTITUÍDOS E SUBVERTER OS QUE DELA FOGEM OU OS QUE DELA TRANSGRIDAM. CABE ENTÃO PROBLEMATIZAR TAIS NORMAS E ABARCAR AS TRANSGRESSÕES A ELAS, NÃO AS DESCARACTERIZANDO, MAS AS CONTEMPLANDO.