NESTE ARTIGO APRESENTAMOS UMA PROPOSTA DE LEITURA MEDIANTE O QUE PRECONIZA A LEI 10.639/03 EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE ALAGOA GRANDE/PB, NA TURMA DO 7º ANO. INICIAMOS COM DISCUSSÕES ACERCA DA NOSSA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA PELA CRIAÇÃO DE UM QUADRO ÉTNICO- RACIAL DA TURMA, VISTO QUE NUNCA É DEMAIS PROBLEMATIZAR NOÇÕES DE DIVERSIDADE, CULTURA E RESISTÊNCIA, PARA QUE TODOS, E ESPECIALMENTE, AQUELES QUE SE AUTOINDENTIFICAM COMO NEGROS ALCANCEM O PRINCIPAL OBJETIVO DESSA PROPOSTA QUE É O LETRAMENTO LITERÁRIO E A RESSIGNIFICAÇÃO COMO CIDADÃOS NEGROS E NÃO NEGROS DE RESPEITAR E VALORIZAR A HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. ALÉM DISSO, APRESENTAMOS OUTRAS QUESTÕES QUE SUSCITAM A IMPORTÂNCIA DE LIDAR COM O TEXTO LITERÁRIO AFRO-BRASILEIRO PARA A PRÁTICA DE FORMAÇÃO LEITORA NA ESCOLA. COM ESSE INTENTO, REALIZAMOS OFICINAS, EM CUJO INÍCIO SE VISIBILIZA O NEGRO NO CURRÍCULO ESCOLAR, MEDIANTE O QUE PRECONIZA A LEI 10.639/03 E QUE CULMINARAM COM A CONSTRUÇÃO DE MATERIAIS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS, BASEADOS NOS LIVROS JONGO, CAPOEIRA E MARACATU DE SONIA ROSA CUJA TESSITURA É INOVADORA, MEDIANTE A RESSIGNIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ASPECTOS DA CULTURA E HISTÓRIA E DOS ANTEPASSADOS AFRICANOS E DO SER NEGRO (A) EM NOSSO PAÍS, JÁ QUE UM DOS ENFOQUES DO NOSSO PROJETO É A DESCONSTRUÇÃO DO EUROCENTRISMO E O RESSIGNIFICAR DA IDENTIDADE NEGRA PELA LITERATURA NA ESCOLA.