QUANDO SE DISCUTE A REPRESENTATIVIDADE FEMININA NA CARREIRA CIENTÍFICA, DO QUE SE QUER FALAR? O QUE GERA A SUBJETIVIDADE DE CADA PESSOA AO PENSAR “CIENTISTA”? POR QUE É IMPORTANTE (E URGENTE) INCLUIR MAIS MULHERES NAS CIÊNCIAS, ESPECIALMENTE EM CARREIRAS RELACIONADAS À TECNOLOGIA, ENGENHARIA E MATEMÁTICA? ESTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO DE PROBLEMATIZAR E DISCUTIR, À LUZ DAS EVIDÊNCIAS QUE CONSTATAMOS NOS DADOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PARA O ENSINO MÉDIO, PIBIC-EM, COMO A CARREIRA DE CIENTISTA PARA AS ALUNAS DO ENSINO MÉDIO REFLETEM A REPRESENTATIVIDADE QUE TEM SIDO VISTA NO BRASIL. ALÉM DISSO, FORAM LANÇADAS ALGUMAS ESTRATÉGIAS QUE PODEM CONTRIBUIR PARA SUPERAÇÃO DESSE PARADIGMA, INTITULADO DE “PSEUDO-REPRESENTATIVIDADE”. ESTE TRABALHO TEM COMO PRINCIPAIS OBJETIVOS: AMPLIAR A DISCUSSÃO DA PROBLEMÁTICA DA REPRESENTATIVIDADE FEMININA EM CARREIRAS RELACIONADAS À CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENGENHARIA E MATEMÁTICA, TAMBÉM CONHECIDAS POR STEM; ESPECIALMENTE CHAMAR A ATENÇÃO PARA A EXISTÊNCIA “ILHAS CIENTÍFICAS” ESSENCIALMENTE FEMININAS (PRINCIPALMENTE COMPOSTA POR ÁREAS E PROFISSÕES DE CUIDADO E BEM-ESTAR); FAZER RESSOAR AS VOZES E VONTADES DE PARTICIPAÇÃO DAS JOVENS EM ÁREAS E PROFISSÕES QUE SÃO SOCIALMENTE RECONHECIDAS (E LEGITIMADAS) COMO MASCULINAS E CONTRIBUIR PARA QUE DISSEMINAÇÃO DE QUE PROGRAMAS INSTITUCIONAIS, COMO OS DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA, SOBRETUDO AQUELES VOLTADOS PARA O ENSINO MÉDIO, SEJAM UM DOS CAMINHOS POSSÍVEIS PARA APRESENTAR OUTRAS POSSIBILIDADES DE PERCURSO CIENTÍFICO PARA AS ALUNAS E FUTURAS CIENTISTAS.