O PRESENTE TRABALHO DISCORRE SOBRE A EXPERIÊNCIA DE DUAS GRADUANDAS EM PEDAGOGIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE EM UMA TURMA DE TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE NITERÓI. EXPERIÊNCIA ESTA QUE FOI POSSIBILITADA PELO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA QUE INTEGRA A POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E TEM COMO EIXO ESTRUTURANTE O APERFEIÇOAMENTO DA FORMAÇÃO PRÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA. NOSSA FORMAÇÃO SE DÁ A PARTIR DO NOSSO ENTENDIMENTO ENQUANTO PROFESSORAS-PESQUISADORAS E DE QUE A PRÁTICA SE CONSTITUI NO ENCONTRO COM NOSSAS INTERLOCUTORAS E INTERLOCUTORES. PARTINDO DE UMA PERSPECTIVA ANTROPOLÓGICA, PROCURAMOS CRIAR DÚVIDAS E LEVANTAR HIPÓTESES COM AS LACUNAS QUE EXISTEM ENTRE AS DIVERSAS MANEIRAS DE ENXERGAR AS COISAS. COM BASE NA ETNOGRAFIA, REVISITAMOS AS EXPERIÊNCIAS, OS DIFERENTES ESPAÇOS-TEMPOS E CAMINHAMOS PARA UM LUGAR DE ESCUTA DO “OUTRO” E VALORIZAÇÃO DAS MULTIPLICIDADES DE CADA INDIVÍDUO. TRAZEMOS O MOVIMENTO SANKOFA E A DECOLONIALIDADE COMO PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS DE NOSSO TRABALHO NA CONTRAMÃO DE UMA LÓGICA MODERNA E RACISTA. NOSSA FUNDAMENTAÇÃO PRÁTICA-TEÓRICO-PRÁTICA E O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM-ENSINO SÃO TRANSVERSALIZADOS PRINCIPALMENTE COM AÍLTON KRENAK, BELL HOOKS, CLAUDIA FONSECA, KABENGELE MUNANGA, LUCIANA BALLESTRIN, NILMA LINO GOMES E PAULO FREIRE. FINALIZAMOS ESTE TEXTO, PORÉM LONGE DE CONCLUIR ESTAS REFLEXÕES, CONTANDO NOSSA INSERÇÃO EM SALA DE AULA E OS DIFERENTES TRABALHOS QUE FIZEMOS DE VALORIZAÇÃO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA PARA DE FATO TECERMOS UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA E QUE NÃO COMPACTUE COM AS VIOLÊNCIAS E DISCRIMINAÇÕES EXISTENTES EM NOSSA SOCIEDADE.