A DISCIPLINA DE ESPANHOL OFERTADA NO ENSINO MÉDIO DAS ESCOLAS BRASILEIRAS ESTIMULA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES LINGUÍSTICAS COMO COMPREENSÃO AUDITIVA E LEITORA E AS PRODUÇÕES ORAL E ESCRITA. PORÉM, AO CONSIDERAR A SITUAÇÃO DO ALUNO SURDO, COMO PROMOVER E GARANTIR-LHE UM PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO IDIOMA DE FORMA EFICAZ E INCLUSIVA? RESPONDER A ESTE QUESTIONAMENTO SERIA DESDOBRAR-SE EM MAIS DE UM TRABALHO DE PESQUISA, MAS ESTE ARTIGO SE DETEVE A INVESTIGAR A REALIDADE DE ALGUNS PROFESSORES DE ALUNOS SURDOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO DO CEARÁ, FAZENDO REFLEXÕES SOBRE SUA PRÁTICA A PARTIR DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ESPECÍFICA E APRESENTANDO ASPECTOS DA HISTÓRIA E CULTURA SURDAS. CONSTATOU-SE QUE OS PROFESSORES DE ESPANHOL, BEM COMO A ESCOLA E O SISTEMA EDUCACIONAL, PRECISAM ESTUDAR, ADAPTAR AMBIENTES E MÉTODOS, PESQUISAR E CONHECER MELHOR O UNIVERSO LINGUÍSTICO DO ALUNO SURDO E DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS, ENTENDENDO QUE ESTA É A SUA LÍNGUA DE INSTRUÇÃO E DE COMUNICAÇÃO, QUE O ESPANHOL PODE SER A TERCEIRA OU QUARTA LÍNGUA ESTUDADA PELO ALUNO, UMA VEZ QUE O PORTUGUÊS É SUA SEGUNDA LÍNGUA E QUE TAMBÉM ESTUDAM INGLÊS, PELO FORMATO ESCOLAR BRASILEIRO, OU SEJA, FATORES QUE INFLUENCIAM CONSIDERAVELMENTE O PROCESSO PEDAGÓGICO E QUE PRECISAM SER OBSERVADOS.