A AVALIAÇÃO É INERENTE AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, QUE OCORRE NA SALA DE AULA PELA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR E DE DIFERENTES ARTEFATOS CULTURAIS. ESSA MEDIAÇÃO IMPLICA NA INTERAÇÃO SOCIAL E NO ESTABELECIMENTO DE VÍNCULOS AFETIVOS/EMOCIONAIS ENTRE OS SUJEITOS, O OBJETO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS UTILIZADAS PELO PROFESSOR. CONSIDERANDO ESSES PRESSUPOSTOS, REALIZOU-SE UMA PESQUISA, DE NATUREZA QUALITATIVA, COM O OBJETIVO DE INVESTIGAR POSSÍVEIS EFEITOS AVERSIVOS DAS ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO UTILIZADAS NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO, BEM COMO A INFLUÊNCIA DESSES EFEITOS NA VIDA ACADÊMICA DE 15 ESTUDANTES DE UM CURSO DE QUÍMICA (LICENCIATURA E/OU BACHARELADO). A COLETA DOS DADOS FOI REALIZADA ATRAVÉS DE UM QUESTIONÁRIO QUE BUSCOU MOBILIZAR A REFLEXÃO E REGISTAR AS PERCEPÇÕES EMOCIONAIS DOS SUJEITOS INVESTIGADOS SOBRE A AVALIAÇÃO, CONSIDERANDO TRÊS MOMENTOS: ANTES, DURANTE E APÓS UMA AVALIAÇÃO (DISSERTATIVA E/OU DE MÚLTIPLA ESCOLHA). AS RESPOSTAS OBTIDAS FORAM ANALISADAS, PRODUZINDO UM TEXTO INTERPRETATIVO QUE NOS PERMITIU REALIZAR INFERÊNCIAS SOBRE OS EFEITOS AVERSIVOS DA AVALIAÇÃO NA RELAÇÃO SUJEITO-OBJETO DE CONHECIMENTO. OS RESULTADOS APONTARAM DIFICULDADES DOS ESTUDANTES EM RELAÇÃO ÀS ESTRATÉGIAS AVALIATIVAS E QUE, A DEPENDER DO TIPO DE MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA, A AVALIAÇÃO DESENCADEIA EMOÇÕES QUE GERAM MAL-ESTAR OU DESCONFORTO, PODENDO CAUSAR DESMOTIVAÇÃO, DESISTÊNCIA, DIMINUIÇÃO DO DESEMPENHO E RESISTÊNCIA À APRENDIZAGEM.