O DIREITO À EDUCAÇÃO É PARA TODOS, INCLUSIVE PARA PESSOAS QUE ESTEJAM SOB PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM INSTITUIÇÕES PRISIONAIS. ANALISAR AS CONDIÇÕES E OS REFLEXOS DESSA EDUCAÇÃO OFERTADA NO CÁRCERE É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA QUE ESSE DIREITO SEJA GARANTIDO E OFERTADO DE FORMA EFICIENTE AO INDIVÍDUO PRESO. É OBJETIVO DO ESTUDO, PROPOR UMA REFLEXÃO A RESPEITO DAS RELAÇÕES QUE SE ESTABELECEM ENTRE A MULHER ENCARCERADA E A LEITURA LITERÁRIA NO AMBIENTE PRISIONAL, ESPECIFICAMENTE ENTRE AS MULHERES PRESAS NA APAC (ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AO CONDENADO) FEMININA DE GOVERNADOR VALADARES, MG. A PRINCÍPIO, A METODOLOGIA PROPOSTA ABRANGIA O CRUZAMENTO DE DADOS ENTRE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA, APLICAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE TEXTOS LITERÁRIOS; OBSERVAÇÃO E REGISTROS EM DIÁRIO DE CAMPO. EM FUNÇÃO DO ISOLAMENTO SOCIAL IMPOSTO PELA PANDEMIA DE COVID19, ALTERAÇÕES FORAM FEITAS NA METODOLOGIA DO TRABALHO. COM AS MUDANÇAS, O CRUZAMENTO DE DADOS TEM SIDO FEITO ATRAVÉS DE QUESTIONÁRIO E DE SEQUENCIAS DIDÁTICAS DE TEXTOS LITERÁRIOS APLICADAS POR VÍDEO AULAS. OS RESULTADOS AINDA SÃO PARCIAIS, UMA VEZ QUE O ESTUDO ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO. O QUE SE PÔDE AVERIGUAR ATÉ AQUI, É QUE A MULHER PRESA MANTÉM UMA RELAÇÃO SATISFATÓRIA COM A LEITURA LITERÁRIA. ALÉM DA REMIÇÃO DE PENA, ELA TAMBÉM LÊ POR ENTRETENIMENTO E POR EVASÃO. NOTOU-SE ATÉ AQUI, QUE A LEITURA LITERÁRIA NO AMBIENTE PRISIONAL CONTRIBUI PARA A RESSIGNIFICAÇÃO DA IDENTIDADE DA MULHER PRESA, AMPLIANDO SUAS PERSPECTIVAS DE VIDA E ELEVANDO SUA FORMA DE PENSAR A RELAÇÃO CONSIGO PRÓPRIAS, COM O OUTRO E COM O MUNDO.