O OBJETIVO DESTE ARTIGO FOI CONHECER E REFLETIR SOBRE AS POLÍTICAS E AS DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO, COM VISTAS A SUA APLICAÇÃO EM CONTEXTOS PEDAGÓGICOS FORMAIS E NÃO-FORMAIS. A PERSPECTIVA ADOTADA TEVE COMO EIXO A CENTRALIDADE NO SUJEITO QUE VIVE NO CAMPO NO TOCANTE À EDUCAÇÃO DO CAMPO, CUJA MISSÃO É RESGATAR A DÍVIDA HISTÓRICA DESSES SUJEITOS, ESPECIALMENTE, POR MEIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS QUE ASSEGUREM A OFERTA DE EDUCAÇÃO FORMAL, PRESERVANDO AS SINGULARIDADES CULTURAIS, RELIGIOSAS, ARTÍSTICAS E ECONÔMICAS DOS SUJEITOS DO CAMPO. ENTENDE-SE QUE A ESCOLA DO CAMPO PRECISA ELABORAR UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA E POLÍTICA, CONTEXTUALIZANDO A REALIDADE E VALORIZANDO OS SABERES CONSTITUÍDOS POR ESSES POVOS. OPTOU-SE PELA PESQUISA QUALITATIVA BIBLIOGRÁFICA, FUNDAMENTANDO-SE, BASICAMENTE, NOS POSTULADOS DE DELORS (2010), NA CARTA MAGNA E NA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL PERTINENTE. A PESQUISA APONTA QUE: A EDUCAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA A MANUTENÇÃO DO HOMEM NO CAMPO, BEM COMO SUAS LUTAS POR POLÍTICAS PÚBLICAS ESPECÍFICAS QUE REQUEREM UMA EDUCAÇÃO QUE ATENDA SUAS NECESSIDADES; OS MOVIMENTOS SOCIAIS EM DEFESA DA EDUCAÇÃO FORJAM UM NOVO CONCEITO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO, NO QUAL ESSES SUJEITOS SÃO EMPODERADOS E EXIGE UMA FORMAÇÃO VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO NO E DO CAMPO; A EDUCAÇÃO DO CAMPO NÃO FIGURA COMO FOCO DOS PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELO MEC, INCLUSIVE O PNE; E IDENTIFICA-SE A AUSÊNCIA DE ESCOLAS SUFICIENTES PARA ATENDER AOS SUJEITOS DO CAMPO, ESCOLAS COM INFRAESTRUTURA PRECÁRIA, CURRÍCULOS DESATUALIZADOS EM FACE DAS DEMANDAS DO NOVO CONTEXTO DO CAMPO BRASILEIRO, FRÁGIL POLÍTICA DE FORMAÇÃO DOS DOCENTES E GESTORES E DESVALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES.