ESTE ARTIGO TEM COMO PRINCIPAL OBJETIVO IDENTIFICAR A RELAÇÃO ENTRE AS EXPERIÊNCIAS EM CONTEXTO INTERCULTURAL E OS USOS DAS LÍNGUAS PORTUGUESA E INDÍGENA. TENDO COMO SUPORTE OS ESTUDOS SOB A LUZ DA SOCIOLINGUÍSTICA, NA PERSPECTIVA DE UM CENÁRIO BILÍNGUE (O CAMPUS AMAJARI). ESSE ENSAIO É UM ESTUDO DE CASO INTREPRETATIVISTA DE CUNHO ETNOGRÁFICO E ESTÁ VOLTADO PARA A ÁREA DA LINGUÍSTICA APLICADA. OS REGISTROS FORAM COLETAS A PARTIR DA OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE, DA ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA E DO GRUPO FOCAL. DEPREENDI QUE EXISTE UMA ESTREITA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUA E CULTURA. PALAVRAS ESSAS QUE SE CONFUNDEM E AO MESMO TEMPO APARECEM QUASE COMO SINÔNIMOS NA PERSPECTIVA DE ALGUNS SUJEITOS DE PESQUISA, UMA ESTÁ LIGADA A OUTRA, UMA ESTÁ CONDICIONADA A OUTRA, EM ALGUNS CASOS, SE NÃO UMA NÃO “EXISTE”, A OUTRA NÃO É PERCEBIDA. AQUI, EXPRESSÕES COMO “PRESERVAR A CULTURA” E “PERDA DE CULTURA” APARECEM CONSTANTEMENTE RELACIONADAS AO USO OU NÃO DAS LÍNGUAS, EXPRESSÕES ESSAS VOLTADAS PARA AS CONCEPTUALIZAÇÕES DOS SUJEITOS DE PESQUISA.