PESQUISAS REVELAM NESTAS ÚLTIMAS DÉCADAS PROBLEMAS RELEVANTES NO PROCESSOS DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA NO CONTEÚDO ESCOLAR. ESSE PROBLEMA TEM CAUSADO UM FRACASSO NOS RESULTADOS ESPERADOS. NO ENTANTO, OS DADOS REVELAM UM PERCENTUAL DE 65,1% NO MUNICÍPIO DE VICÊNCIA DE CRIANÇAS QUE CHEGAM AO FINAL DO PRIMEIRO CICLO SEM O DOMÍNIO MÍNIMO DE UMA LEITURA E ESCRITA FLUENTE E COM COMPREENSÃO. NESTE SENTIDO, NO REPORTAMOS PARA O CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO QUE, EMBORA DISTINTOS, RELACIONAM-SE ENTRE SI, DANDO SIGNIFICADO AO ATO DE LER E ESCREVER. PARA MAGDA SOARES, “ALFABETIZAÇÃO SIGNIFICA O DOMÍNIO DO SISTEMA ALFABÉTICO E ORTOGRÁFICO”. É, NO ENTANTO, O PROCESSO EM QUE O INDIVÍDUO É CAPAZ DE CONSTRUIR E RECONSTRUIR O CONHECIMENTO DA LÍNGUA ESCRITA. PORÉM, COMPREENDENDO A NECESSIDADE DE TORNAR O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SIGNIFICATIVO E CONTEXTUALIZADO, SURGE HÁ DUAS DÉCADAS, O LETRAMENTO QUE, SEGUNDO A AUTORA, TRAZ O CONCEITO DE “DESENVOLVIMENTO DE COMPORTAMENTOS E HABILIDADES, DE USO COMPETENTE DA LEITURA E DA ESCRITA EM PRÁTICAS SOCIAIS. NESSE CONTEXTO, É DE SUMA IMPORTÂNCIA COMPREENDER QUE, MESMO TENDO CONCEITOS DIFERENCIADOS, A ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO SÃO INDISSOCIÁVEIS, POIS NÃO SE CONCEBE, ALFABETIZAÇÃO SEM O USO DAS PRÁTICAS SOCIAIS DA LEITURA E DA ESCRITA AS QUAIS QUALIFICA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. CORROBORANDO O PENSAMENTO DA AUTORA ACIMA CITADA, EMÍLIA FERREIRO DIZ QUE “UM DOS MAIORES DANOS QUE SE PODE CAUSAR A UMA CRIANÇA, É LEVA-LA A PERDER A CONFIANÇA NA PRÓPRIA CAPACIDADE DE PENSAR”.