A PREDOMINÂNCIA DE UM MODO ESCOLAR DE SOCIALIZAÇÃO, SISTEMÁTICA E METODOLOGICAMENTE ORIENTADO DE ENSINAR E EDUCAR AS CRIANÇAS, É UMA CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA RECENTE SE SE CONSIDERAR OS TRAJETOS DA EXISTÊNCIA INFANTIL ASSOCIADOS À INSTITUCIONALIZAÇÃO DA INFÂNCIA EM FORMAÇÕES ESCOLARES ESPECÍFICAS. EM RELAÇÃO À HISTÓRIA E À EDUCAÇÃO NO E DO OCIDENTE, ARTICULA-SE A DIVERSAS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NA MODERNIDADE E CONSOLIDADOS PELA FORMA ESCOLAR, QUE CONTRIBUÍRAM PARA DELIMITAR NOVAS MANEIRAS DE SE CONCEBER E DE SE RELACIONAR COM A INFÂNCIA, OCASIONANDO A PEDAGOGIZAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS ENTRE ADULTOS E CRIANÇAS. COM BASE NESSE ENTENDIMENTO, O ARTIGO OBJETIVA REFLETIR A EVOLUÇÃO DO SENTIMENTO DE INFÂNCIA EM OBSERVÂNCIA À CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DA CATEGORIA “ALUNO”. O TEXTO APOIA-SE NO ENTENDIMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO DA FORMA ESCOLAR E NA HISTÓRIA DA INFÂNCIA, QUE, ARTICULADOS À FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E AO PENSAMENTO PEDAGÓGICO, PERMITEM PENSAR OS MODOS DE EDUCAR E ENSINAR AS CRIANÇAS NAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS CONTEMPORÂNEAS COMO APROPRIAÇÕES DE PRÁTICAS ESCRITURAIS-ESCOLARES DA PEDAGOGIA PAUTADAS EM UMA IDEALIZAÇÃO DA NATUREZA INFANTIL.