O PRESENTE ARTIGO, DISCUTE A QUESTÃO DA SURDEZ A PARTIR DO REFERENCIAL MULTICULTURAL, PROBLEMATIZANDO A PARTIR DOS DISCURSOS DE ALUNOS SURDOS E OUVINTES COMPREENSÕES ACERCA DA/S IDENTIDADE/S E CULTURA/S SURDA/S. A PESQUISA, QUALITATIVA E DE CAMPO, CONFIGURA-SE EM UM ESTUDO DE CASO DE INSPIRAÇÃO ETNOGRÁFICA E FOI REALIZADA NO CURSO BILÍNGUE DE PEDAGOGIA DO INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS – INES. NESSA PERSPECTIVA, RECONHECEMOS QUE MULTICULTURALISMO É UM TERMO POLISSÊMICO E QUE TEM TIDO DIFERENTES ENTRADAS NO CAMPO DA EDUCAÇÃO. EM TEMPO QUE, OBSERVAMOS QUE PARA A DISCUSSÃO SOBRE A EDUCAÇÃO DE SURDOS NUMA PERSPECTIVA MULTICULTURAL, OUTRAS COMPREENSÕES PRECISAM SER PENSADAS. CONSTRUÍMOS NOSSA ARGUMENTAÇÃO A PARTIR DO PENSAMENTO MULTICULTURAL, DEFENDIDO POR TEÓRICOS COMO CANEN (2002, 2007, 2008, 2009) CANDAU (2009, 2010, 2012), MOREIRA (2001, 2002), E SKLIAR (2011). PARA TRATAR DA SURDEZ, NOS APOIAMOS PRINCIPALMENTE EM SKLIAR (1998, 2011), QUADROS (1997); PERLIN (2011). NOS RESULTADOS, O ESTUDO EVIDENCIOU, SOBRETUDO, A COMPLEXIDADE DE PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO INDENTITÁRIA DE ALUNOS SURDOS, PASSANDO POR MECANISMOS DE COMPREENSÃO DA IDENTIDADE SURDA, QUE VÃO DESDE PERSPECTIVAS DE SUPREMACIA À TENDÊNCIAS DE SUA NEGAÇÃO.