O TRABALHO PRETENDE ESBOÇAR UMA CRÍTICA INTRODUTÓRIA AO PENSAMENTO EDUCACIONAL VIGENTE, O QUAL SE ARTICULA A POLÍTICAS E PRÁTICAS AFINADAS COM OS INTERESSES DO CAPITAL, MORMENTE NO CONTEXTO DE SUA CRISE CONTEMPORÂNEA, DEFINIDA POR MÉSZÁROS, COMO DE CARÁTER ESTRUTURAL. PARA TANTO, REALIZOU-SE UM PESQUISA TEÓRICO BIBLIOGRÁFICO, COM ABORDAGEM QUALITATIVA, QUE POR SUA VEZ FOI ANALISADA SOB O REFERENCIAL MARXISTA HISTÓRICO-ONTOLÓGICO. O FOCO PRINCIPAL DA CRÍTICA RECAI SOBRE A SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. ESTA, CONFORME FOI OBSERVADO VEM SENDO ABATIDA POR REFORMAS DE CARÁTER PRIVATIZANTE, QUE AGUDIZAM A DICOTOMIA TEORIA-PRÁTICA, FRAGMENTAM E ALIGEIRAM O CONHECIMENTO, ADOTANDO, ASSIM, VALORES PRÓPRIOS DO UNIVERSO EMPRESARIAL. FOI TOMADO COMO ILUSTRAÇÃO DA IDEOLOGIA EDUCACIONAL DOMINANTE, O PENSAMENTO DO ECONOMISTA ROBERTO MACEDO, EX-SECRETÁRIO DE POLÍTICA ECONÔMICA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, QUE ELEGE DE FORMA CABAL, O MERCADO COMO EIXO NORTEADOR DO PROJETO DE EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR. NA CONTRA-ORDEM DESSA IDEOLOGIA, ASSUME-SE UMA PERSPECTIVA FUNDADA NO MARXISMO ONTOLÓGICO, QUE, PARTINDO DO TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE DO SER SOCIAL PROCURA A PARTIR DESTE ENTENDIMENTO, DESMASCARAR OS REAIS INTERESSES QUE HOJE PERDURAM NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO ACOPLADO AO PROJETO DE REPRODUÇÃO DO CAPITAL GLOBAL.