NESTE ESTUDO, PRETENDEMOS ANALISAR AS RELAÇÕES ENTRE LINGUAGEM E CONCEPÇÕES DE GÊNERO FORMULADOS NO PERÍODO DA INFÂNCIA, TENDO COMO ATORES PRINCIPAIS CRIANÇAS ENTRE 4 E 5 ANOS. INICIAMOS COM OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA, NUMA ESCOLA LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CRATO-CE. PARTIMOS COM UMA CONTRIBUIÇÃO DE BASE INVESTIGATIVA NAS IDEIAS DE SAFFIOTI (2011), A RESPEITO DO ENTENDIMENTO DO PATRIARCADO ENQUANTO UMA ARMA DE FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE CAPITALISTA E DE VIGOTSKI (2007, 2009), ACERCA DA CONSTRUÇÃO DE SI E DO MUNDO, POR COMPARTILHARMOS DO ENTENDIMENTO DO SER INSERIDO NUMA SOCIEDADE DE MUDANÇAS HISTÓRICAS CONSTANTES, SENDO ESTAS DE CUNHO MATERIAL REFLEXAS EM MUDANÇAS TAMBÉM DE NATUREZA HUMANA. PAUTADO NESSA PERSPECTIVA TEÓRICA, NOSSO ESTUDO SE REFERE AO ENTENDIMENTO DA LÍNGUA ENQUANTO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO CONTÍNUA, POSSIBILITADORA DE CONVERSÕES SOCIAIS E HUMANAS E DAS CONCEPÇÕES DE GÊNERO ENQUANTO RELAÇÕES SOCIAIS E HISTÓRICAS. A METODOLOGIA VISA A REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E A ANÁLISE DO MATERIAL COLETADO QUANDO DA INVESTIGAÇÃO REALIZADA EM SALA DE AULA. POR FIM, ESSA PESQUISA ANSEIA AVOLUMAR O DEBATE EM TORNO DA UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA FALA INFANTIL, COMO MOLA PROPULSORA DE RECONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO DE AÇÕES DOCENTES, CONTRIBUIR COM A ANÁLISE DO POTENCIAL PEDAGÓGICO ENQUANTO FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS IGUALITÁRIA, A PARTIR DA EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE A ESTRUTURA PATRIARCAL.