O trabalho versa sobre a questão da identidade profissional do professor de Filosofia no que tange ao ensino Médio. A proposta é as múltiplas nuanças que tangem a construção da identidade profissional docente, deste os arquétipos de caráter subjetivo até os processos relacionais envolvidos. O professor independentemente das alterações emblemáticas sobre sua atuação e presença mediadora em sala de aula, continua sendo um agente primordial na difusão de conhecimentos, contudo, na avassaladora onda de transformações tecnológicas, muito tem se questionado sobre sua identidade, aqui entendido, como processo dinâmico e contínuo que implica uma criação de sentidos que se alça muito além da sua concepção individual de valores e experiências. desenvolve um estudo bibliográfico sobre o problema da identidade como categoria filosófica e suas teias de construção, onde se ver a multiplicidade dos sujeitos e sua permanente constituição, levando em consideração o dialogo como plataforma fundante das relações entre docente e discente. Os diversos itinerários para se compreender a identidade e o trabalho docente. Mesmo escolhida uma dessas possibilidades de direcionamento, ainda deve-se considerar que são muitas as dinâmicas que interagem entre si na elaboração das representações que os professores fazem de si mesmo e de sua prática, bem como daquelas edificadas por outros envolvidos nesse processo, como, gestores, coordenadores alunos e familiares. importante entendermos a identidade do professor como produto, entre outros determinantes, do esforço dele mesmo em fazer dela consistente. Os professores devem, portanto, investir nas lutas de classificação todo o seu ser social, com o objetivo de consolidar uma identidade que é plasmada em um ambiente de intensa mutação.