O jogo, ainda hoje, é associado ao entretenimento, diversão e passatempo para a criança; entretanto, a sociedade não tem conhecimento de que este favorece o desenvolvimento humano pleno de áreas cognitivas, sociais e emocionais. Sendo assim, teóricos como Piaget (1972), Wallon (1979) e Vygotsky (1984) descreveram a importância do brincar, não apenas para o desenvolvimento, mas também, do seu uso em intervenções, bem como, nas avaliações psicopedagógicas e psicológicas. Logo, a pesquisa tem o objetivo de evidenciar a utilização do jogo como maneira útil e benéfica, não só para o entretenimento infantil, como também, analisar o modo que a criança se expressa inconscientemente, o que é fundamental durante a avaliação psicopedagógica. Para tanto, participaram, com o consentimento dos responsáveis, 04 crianças nas faixas etárias de 5, 8 e 10 anos. Como instrumento, utilizou-se os jogos “situAÇÃO”, “caixa das emoções”, “mini engenheiro”, “quebra-cabeça”, “LUDO”, “imagem e ação”, “massa de modelar” e o desenho. Foi possível analisar como as crianças reagiam em cada jogo e como transpareciam aquilo que sentiam e/ou pensavam. Ademais, é necessário que o psicopedagogo esteja consciente acerca da relevância dos jogos para a sua prática, tendo em vista as situações prazerosas que eles podem proporcionar a fim de potencializar o processo de aprendizagem.