A presente pesquisa, recorte de dissertação de mestrado ainda em andamento, se propõe a compreender implicações emocionais e subjetivas que o Programa Educação em Tempo Integral (ProEi), implantado em 2014, trouxe à identidade e à professoralidade docente, em uma escola pública em Feira de Santana (BA). Estuda os efeitos que essa nova dinâmica escolar, com a ampliação do tempo de permanência dos alunos na escola e, com isso, a atribuição de novos papéis docentes, ocasiona ao professor e, como consequência, interfere em sua ação docente. Metodologicamente, a pesquisa é de caráter qualitativo e abordagem colaborativa, sendo o grupo de discussões um dos meios para construção dos dados. Como dados parciais, percebemos um mal-estar emocional no docente que atua no ProEi, pois esse ator educacional não se sente preparado para atuar no programa, devido a aspectos que dizem respeito desde o currículo à infraestrutura educacional.