A dualidade entre as classes sociais permeou a história da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil, quando existia uma perspectiva assistencialista da educação, com o objetivo de atender aos que não tinham condições socioeconômicas satisfatórias. A educação era então dividida entre aqueles que produziam a vida e a riqueza da sociedade usando a força de trabalho e, por outro lado, os dirigentes, as elites, os grupos e segmentos que davam orientação e direção à sociedade. Atualmente alguns autores definem que a Educação Profissional e Tecnológica, quando integrada ao Ensino Médio, dá origem à formação integrada, politécnica ou tecnológica. É uma formação que busca o trabalho como princípio educativo, no sentido de superar a dicotomia trabalho manual/trabalho intelectual, formando pessoas capazes de atuar como dirigentes e cidadãos.