Os ambientes aquáticos são locais perfeitos para o lazer e, também para a sobrevivência dos seres humanos, abrigando uma grande quantidade de peixes, moluscos e crustáceos. Assim, devido a importância social e econômica, vários trabalhos sobre o assunto foram realizados, mostrando que algumas espécies que servem para alimentar o homem, são portadoras de contaminações que podem causar danos à saúde, numa gradação que vai de um simples mal estar, até à morte do indivíduo. A importância do tema, aliada a pequena quantidade de informações, levaram-nos à pesquisa sobre as ostras (Crassostrea rhizopjorae), Mexilhoes (Mytella falcata) e Mariscos (Anomalocardia), com o intuito de preservar o equilíbrio ambiental, avaliar a situação dos níveis de contaminações, identificar, mapear e alertar os órgãos responsáveis pela vigilância sanitária. Das amostras coletadas na Ilha de Itamaracá, pequenos fragmentos de tecidos obtidos das brânquias das ostras, dos pés dos mexilhões e músculo dos mariscos, foram submetidos à técnica de esmagamento entre lâmina e lamínula, seguida de análise ao microscópio óptico. Os resultados mostraram uma intensa contaminação por protoparasitas, em torno de 90% nas ostras e 100% nos mexilhões. As amostras dos mariscos, revelaram contaminações por metazoários, numa frequência de 90%. As contaminações também foram documentadas fotograficamente. Os dados encontrados corroboraram os obtidos em publicações anteriores (PADOVAN et al, 2016). Os resultados obtidos, permitiram concluir e recomendar, o cozimento dos “frutos do mar”, antes do consumo; bem como, dependendo da contaminação, evitar o manuseio dos materiais, sem uma proteção adequada. Também, uma futura Educação Ambiental, no sentido de prevenir problemas de saúde, principalmente para os moradores das regiões afetadas.