Durante as últimas décadas, dados apontam uma baixa nos índices de eficiência da educação básica. Os números são ainda mais críticos na área das ciências. O ensino tradicional apresenta falhas durante o processo de aprendizagem, dando margem para o abstratismo. Nessa perspectiva, emerge a necessidade de serem desenvolvidas estratégias que contornem os obstáculos e eleve a qualidade do ensino. Didaticamente, uma ferramenta eficiente para a resolução dessa problemática é a utilização de experimentos. Fundamentado em tais afirmações, foram ministradas aulas laboratoriais de citologia para os alunos do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcanti com o objetivo de dinamizar a aprendizagem e promover a integração entre teoria e prática. Estas consistiram na análise e diferenciação morfológica das células animais e vegetais, além de propiciar aos estudantes noções básicas de manuseio ao microscópio. Resultou em um feedback positivo à proposta idealizada, validando os benefícios do uso de novos estratégias pedagógicas ao ensino e mostrando a capacidade da prática de intensificar o processo aprendizagem. Em relação ao conteúdo de citologia, observou-se através do comparativo do conhecimento prévio com a verificação da aprendizagem pós-atividade que foi garantido uma melhora qualitativa e quantitativa à aprendizagem. Todavia, apesar dos benefícios inquestionáveis que a aula trouxe ao alunado, é importante que o professor saiba analisar seus dados na íntegra. Alguns dados foram capazes de evidenciar concepções alternativas oriundas da teoria e que carecem de atenção.