Trata-se de uma reflexão sobre como instituir uma série de equipamentos adquiridos, através de editais públicos, pelo Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Centro de pesquisa avançada, documentação cultural interdisciplinar e laboratórios de produção - FINEP; Cinema digital: um laboratório audiovisual de Crítica da Cultura – FAPESB; Fábrica de Letras, no âmbito do PROCAD/CNPq – Capes; Estação do livro digital – PróEquipamentos/Capes) ressignificando e fazendo funcionar arquivos e laboratórios sob o crivo da noção contemporânea de testemunhos como crítica do estado de exceção. Espera-se, com esse artigo, não só um levantamento de critérios para se dramatizar as ordens de despejo linguístico, cultural, territorial e ontológico de povos colonizados, mas encontrar um lugar de solidariedade científica entre pesquisadores e comunidades culturais e educacionais excluídas do sistema científico.