Artigo Anais ABRALIC Internacional

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-157X

O HORROR NAS MARGENS: PENSANDO AS LITERATURAS E OS ESTUDOS PÓS-COLONIAIS

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Publicado em 12 de julho de 2013

Resumo

Propomos, neste trabalho, uma reflexão acerca do conceito de horror em vigor nos estudos literários, levando em consideração as diversas faces que essa categoria tem adquirido ao longo do tempo na história ocidental, bem como de que forma configura-se na contemporaneidade. Compreendemos o horror enquanto experiência nascida do confronto brutal entre culturas e mundos, sendo consequência da expansão colonial do Ocidente, assim como das inevitáveis lutas pela descolonização (LIMA, 2003). É o horror das margens, presente nas produções literárias pós-coloniais, como é o caso da obra do escritor moçambicano Mia Couto; uma experiência que marca a memória e a história daqueles que a testemunham e que está retratada nos Contos do nascer da Terra (1997), como evidencia a leitura do conto “A filha da solidão”. Trata-se de um horror que pode se revelar tanto físico quanto psicológico, por ser resultado da desigualdade e da violência, geradoras de conflitos entre centro e periferia, pobreza e riqueza, bem como da inevitável dualidade presente na relação entre dominadores brancos e marginalizados não-brancos de todas as origens na África, tendo como fonte o racismo e as mais diversas formas de preconceito e de exclusão. Fundamentamos a pesquisa nos pressupostos teóricos dos estudos pós-coloniais, com o objetivo de buscar subsídios para uma melhor compreensão das produções periféricas que marcam o atual cenário da crítica literária. São produções que evidenciam uma tendência da contemporaneidade, em que o artista e o intelectual comprometidos revelam a sua não-aceitação do presente do seu tempo, colocando aqueles que estão à margem da sociedade em destaque, conferindo-lhes a dignidade perdida ao longo da história; o que confirma a assertiva de Giorgio Agamben, para quem contemporâneo é aquele “[...] que é capaz de escrever mergulhando a pena nas trevas do presente.” (2009, p. 63).

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