Artigo Anais ABRALIC Internacional

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-157X

DOS CONTOS DE FADAS ÀS PEÇAS DE MARIA CLARA MACHADO: O PROCESSO DE TRANSMODALIZAÇÃO NA DRAMATIZAÇÃO DE NARRATIVAS CLÁSSICAS

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Publicado em 12 de julho de 2013

Resumo

Gérard Genette (1982), em seu livro Palimpsestes: la litterature au second degre, discute a teoria da transtextualidade, apresentando quatro formas por meio das quais esta prática se manifesta no intuito de se compor uma transposição: a tradução, a qual transporta um texto de uma língua para outra; a transestilização, uma espécie de reescrita estilística; a transmodalização intramodal, que consiste em mudanças apenas no modo narrativo ou dramático do hipotexto; e, finalmente, a transmodalização intermodal, uma maneira de adaptação teatral ou cinematográfica. Estes tipos de transposição são recorrentes nos processos criativos de Maria Clara Machado, marcados pelo caráter hipertextual de seu conjunto de obras que passeiam pela literatura, pelo teatro e pelo cinema. No processo de elaboração dos seus textos, a dramaturga ainda faz uso do processo de transestilização ao trabalhar a mudança de estilo do hipotexto dos contos de fadas, bem como de outros recursos criativos, visto que transforma as narrativas clássicas e não conta exatamente a mesma história. Na teoria de Genette, o processo de transmodalização é o último tipo de transposição puramente formal, o qual é concebido como uma transformação na forma de representação de uma obra de ficção, que pode ser classificada como narrativa ou dramática. Tais transformações modais podem ser classificadas como: intermodais (passagem de um modo a outro) ou intramodais (mudança no funcionamento interno do modo). O estudioso francês também propõe quatro variações, dentre elas, duas são intermodais: a passagem do narrativo ao dramático, ou dramatização; e a passagem inversa, do dramático ao narrativo, ou narrativização; bem como as outras duas intramodais, com as variações do modo narrativo e as variações do modo dramático. Neste trabalho, iremos analisar o processo de transmodalização na dramatização dos contos de fadas, realizado por Maria Clara Machado, ao escrever as peças A Gata Borralheira (2000), O Chapeuzinho Vermelho (2001) e O Gato de Botas (2001), focando os procedimentos de redução: excisão, concisão e condensação; e outros três de dilatação: extensão, expansão e ampliação. Dessa forma, tentaremos pensar a dramatização a partir dos ganhos extratextuais e encontrar nas peças de Maria Clara Machado aquilo que os contos não apresentaram, sem, todavia, focar uma análise de fidelidade entre hipotexto e hipertexto, o que seria ignorar a rede de textos que sempre existe dentro da obra de um autor.

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