Artigo Anais ABRALIC Internacional

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-157X

LETRAMENTO LITERÁRIO COMO FORMA DE RESISTÊNCIA DA ESCOLA

"2013-07-12 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 4265
    "edicao_id" => 14
    "trabalho_id" => 468
    "inscrito_id" => 893
    "titulo" => "LETRAMENTO LITERÁRIO COMO FORMA DE RESISTÊNCIA DA ESCOLA"
    "resumo" => "Contesta a concepção da escola reprodutivista e vista apenas como um espaço de dominação e inculcação ideológica. Apoiada nas teorias da resistência, particularmente em Snyders e Giroux, afirma que as forças conservadoras presentes na escola são combatidas pela atuação ativa de professores e alunos. As escolas são espaços de lutas, e os sujeitos envolvidos no processo educacional são capazes de usar o conhecimento crítico para a tomada de consciência das condições de dominação. Uma das formas de a escola se transformar em espaço de contestação, luta e resistência é investir no encontro dos alunos com os conhecimentos científicos, técnicos e artísticos. A literatura, que se inclui entre os conhecimentos artísticos, é um importante agente de crítica, de denúncia e de inquietação, devendo estar no âmago da vida escolar. O diálogo dos alunos com a literatura e a satisfação deles por esse encontro dependem, sobretudo, do professor, ou, conforme o conceito de Giroux (1999), dependem dos intelectuais transformadores no campo da cultura, que propiciam a seus alunos o acesso às obras e seus criadores. É à medida que a literatura vai desempenhando o seu papel de crítica, de denúncia, de inquietação que os alunos passam a encontrar satisfação cultural. O desenvolvimento de um trabalho pedagógico que efetivamente forme para o letramento literário, ressaltando que nesse processo estão contidas as habilidades de ler e escrever literatura, deve concretizar um dos modos de resistência da escola.Analisa os dados obtidos após nove meses de permanência, durante as aulas de Literatura e de Língua Portuguesa, numa turma de 4º ano, de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, no ano de 2009. A teoria da estética da recepção (Jauss e Iser) dá os alicerces para a apresentação das reflexões relativas à aprendizagem da leitura literária. As reflexões sobre a especificidade para a formação do leitor literário nas séries iniciais do ensino fundamental se apoiam nas reflexões de Poslaniec e as especificidades do trabalho escolar para desenvolver nas crianças pequenas a capacidade de serem autores de literatura se apoiam em Tauveron. As teorias selecionadas se complementam e são fundamentais na compreensão da relação entre o texto e o leitor, mediados pelo professor e os colegas da classe. Essas teorias apontam caminhos para que as crianças pequenas e em fase de formação como leitores aprendam na escola a construir sentidos, desenvolvam sua capacidade interpretativa e caminhem pelos meandros argumentativos e persuasivos do texto literário, na direção de melhor compreensão de si mesmos e dos desafios do mundo. Professor e aluno são interlocutores da obra literária e não são conduzidos passivamente por um autor ou pela imposição de ideias de uma obra literária. Ao analisar os processos pedagógicos desenvolvidos pelos professores e os seus efeitos para os alunos constata na escola os inadequados procedimentos adotados, as dificuldades e as limitações do trabalho, entretanto, igualmente presencia os esforços para superar estas restrições, que não são poucas, evidenciando-se o potencial e a capacidade de resistência da escola para formar leitores."
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_893_ec605141781dad1254068f7172963e96.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:50"
    "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ELISA MARIA DALLA-BONA"
    "autor_nome_curto" => "ELISA"
    "autor_email" => "elisabona2@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-abralic-internacional"
    "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional"
    "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013"
    "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png"
    "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00"
    "publicacao_id" => 12
    "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL"
    "publicacao_codigo" => "2317-157X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 4265
    "edicao_id" => 14
    "trabalho_id" => 468
    "inscrito_id" => 893
    "titulo" => "LETRAMENTO LITERÁRIO COMO FORMA DE RESISTÊNCIA DA ESCOLA"
    "resumo" => "Contesta a concepção da escola reprodutivista e vista apenas como um espaço de dominação e inculcação ideológica. Apoiada nas teorias da resistência, particularmente em Snyders e Giroux, afirma que as forças conservadoras presentes na escola são combatidas pela atuação ativa de professores e alunos. As escolas são espaços de lutas, e os sujeitos envolvidos no processo educacional são capazes de usar o conhecimento crítico para a tomada de consciência das condições de dominação. Uma das formas de a escola se transformar em espaço de contestação, luta e resistência é investir no encontro dos alunos com os conhecimentos científicos, técnicos e artísticos. A literatura, que se inclui entre os conhecimentos artísticos, é um importante agente de crítica, de denúncia e de inquietação, devendo estar no âmago da vida escolar. O diálogo dos alunos com a literatura e a satisfação deles por esse encontro dependem, sobretudo, do professor, ou, conforme o conceito de Giroux (1999), dependem dos intelectuais transformadores no campo da cultura, que propiciam a seus alunos o acesso às obras e seus criadores. É à medida que a literatura vai desempenhando o seu papel de crítica, de denúncia, de inquietação que os alunos passam a encontrar satisfação cultural. O desenvolvimento de um trabalho pedagógico que efetivamente forme para o letramento literário, ressaltando que nesse processo estão contidas as habilidades de ler e escrever literatura, deve concretizar um dos modos de resistência da escola.Analisa os dados obtidos após nove meses de permanência, durante as aulas de Literatura e de Língua Portuguesa, numa turma de 4º ano, de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, no ano de 2009. A teoria da estética da recepção (Jauss e Iser) dá os alicerces para a apresentação das reflexões relativas à aprendizagem da leitura literária. As reflexões sobre a especificidade para a formação do leitor literário nas séries iniciais do ensino fundamental se apoiam nas reflexões de Poslaniec e as especificidades do trabalho escolar para desenvolver nas crianças pequenas a capacidade de serem autores de literatura se apoiam em Tauveron. As teorias selecionadas se complementam e são fundamentais na compreensão da relação entre o texto e o leitor, mediados pelo professor e os colegas da classe. Essas teorias apontam caminhos para que as crianças pequenas e em fase de formação como leitores aprendam na escola a construir sentidos, desenvolvam sua capacidade interpretativa e caminhem pelos meandros argumentativos e persuasivos do texto literário, na direção de melhor compreensão de si mesmos e dos desafios do mundo. Professor e aluno são interlocutores da obra literária e não são conduzidos passivamente por um autor ou pela imposição de ideias de uma obra literária. Ao analisar os processos pedagógicos desenvolvidos pelos professores e os seus efeitos para os alunos constata na escola os inadequados procedimentos adotados, as dificuldades e as limitações do trabalho, entretanto, igualmente presencia os esforços para superar estas restrições, que não são poucas, evidenciando-se o potencial e a capacidade de resistência da escola para formar leitores."
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_893_ec605141781dad1254068f7172963e96.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:50"
    "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ELISA MARIA DALLA-BONA"
    "autor_nome_curto" => "ELISA"
    "autor_email" => "elisabona2@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-abralic-internacional"
    "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional"
    "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013"
    "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png"
    "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00"
    "publicacao_id" => 12
    "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL"
    "publicacao_codigo" => "2317-157X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de julho de 2013

Resumo

Contesta a concepção da escola reprodutivista e vista apenas como um espaço de dominação e inculcação ideológica. Apoiada nas teorias da resistência, particularmente em Snyders e Giroux, afirma que as forças conservadoras presentes na escola são combatidas pela atuação ativa de professores e alunos. As escolas são espaços de lutas, e os sujeitos envolvidos no processo educacional são capazes de usar o conhecimento crítico para a tomada de consciência das condições de dominação. Uma das formas de a escola se transformar em espaço de contestação, luta e resistência é investir no encontro dos alunos com os conhecimentos científicos, técnicos e artísticos. A literatura, que se inclui entre os conhecimentos artísticos, é um importante agente de crítica, de denúncia e de inquietação, devendo estar no âmago da vida escolar. O diálogo dos alunos com a literatura e a satisfação deles por esse encontro dependem, sobretudo, do professor, ou, conforme o conceito de Giroux (1999), dependem dos intelectuais transformadores no campo da cultura, que propiciam a seus alunos o acesso às obras e seus criadores. É à medida que a literatura vai desempenhando o seu papel de crítica, de denúncia, de inquietação que os alunos passam a encontrar satisfação cultural. O desenvolvimento de um trabalho pedagógico que efetivamente forme para o letramento literário, ressaltando que nesse processo estão contidas as habilidades de ler e escrever literatura, deve concretizar um dos modos de resistência da escola.Analisa os dados obtidos após nove meses de permanência, durante as aulas de Literatura e de Língua Portuguesa, numa turma de 4º ano, de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, no ano de 2009. A teoria da estética da recepção (Jauss e Iser) dá os alicerces para a apresentação das reflexões relativas à aprendizagem da leitura literária. As reflexões sobre a especificidade para a formação do leitor literário nas séries iniciais do ensino fundamental se apoiam nas reflexões de Poslaniec e as especificidades do trabalho escolar para desenvolver nas crianças pequenas a capacidade de serem autores de literatura se apoiam em Tauveron. As teorias selecionadas se complementam e são fundamentais na compreensão da relação entre o texto e o leitor, mediados pelo professor e os colegas da classe. Essas teorias apontam caminhos para que as crianças pequenas e em fase de formação como leitores aprendam na escola a construir sentidos, desenvolvam sua capacidade interpretativa e caminhem pelos meandros argumentativos e persuasivos do texto literário, na direção de melhor compreensão de si mesmos e dos desafios do mundo. Professor e aluno são interlocutores da obra literária e não são conduzidos passivamente por um autor ou pela imposição de ideias de uma obra literária. Ao analisar os processos pedagógicos desenvolvidos pelos professores e os seus efeitos para os alunos constata na escola os inadequados procedimentos adotados, as dificuldades e as limitações do trabalho, entretanto, igualmente presencia os esforços para superar estas restrições, que não são poucas, evidenciando-se o potencial e a capacidade de resistência da escola para formar leitores.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.