FICÇÃO E REALIDADE EM MEMÓRIAS DO CÁRCERE
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Buscaremos refletir sobre o processo de formação literária e intelectual de Graciliano Ramos, a partir do testemunho dado por ele, na obra Memórias do Cárcere, a luz de categorias campo literário, presente em As regras da Artes (1996), de Pierre Bourdeu, paratopia e contexto em O Contexto da Obra Literária (1995), de Dominique Maingueneau, para discutir o contexto histórico ( social, político e ideológico) da formação literária e intelectual do escritor. Percebe-se que a importância da sua fala para registrar acontecimentos ocorridos e vivenciados pelo autor, os quais marcaram as primeiras décadas do século XX, são de extrema relevância para se entender os fatos históricos brasileiros e mundiais e o processo de escrita de seu livro em questão. Além das obras e categorias já mencionadas, considerar-se-ão as entrevistas, os depoimentos, as cartas e os próprios diários do escritor como parte da pesquisa, bem como textos publicados pelo autor, em revistas literárias, artigos de jornais, etc.. A metodologia utilizada é a analítico-interpretativa e historiográfica, a fim de fazer interagir o texto literário e as categorias analíticas acima mencionadas. Os objetivos, dentre eles têm-se o de revelar o valor da escrita memorialística e do testemunho, para registrar os acontecimentos e as falas dos indivíduos como discursos na sociedade brasileira de primeira metade do século XX e compreender o processo de escrita de Memórias do Cárcere. Partindo das ideias anteriores, pode-se dizer que a importância do estudo das Memórias e de sua contribuição histórico-literária para os Estudos da Literaturas Brasileira e Portuguesa são indispensáveis ao estudioso da obra, pois observa-se que a narrativa assume um caráter histórico, apesar de não ter essa função, mas ela o faz, porque nela estão embutidos valores sociais, culturais, econômicos e ideológicos muito fortes; isso pode ser notado através da afirmação do próprio autor dentro da narrativa: “Liberdade completa ninguém desfruta: começamos oprimidos pela sintaxe e acabamos às voltas com a Delegacia de Ordem Política e Social, mas, nos estreitos limites a que nos coagem a gramática e a lei, ainda nos podemos mexer”.2 Memórias do Cárcere apresenta uma aprendizagem muito rica do ponto de vista literário e humano. 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