O presente trabalho tem como objetivo analisar o pensamento e a teoria do sociólogo Jamaicano Stuart Hall, no que se refere à expansão cultural, especificamente no texto: “A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo”. Trata-se, portanto, de um estudo de revisão bibliográfica. Desse modo, faremos uma tentativa de aproximação entre o pensamento do autor e nosso objeto de estudo – a educação não formal. Em primeiro momento tentaremos compreender o conceito de cultura e sua expansão em Stuart Hall (1997), em seguida trabalharemos o que é cultura sob o olhar do sociólogo alemão Norbert Elias (2011). Finalmente tentaremos discutir a educação não formal e sua localização no campo cultural, a partir das contribuições de Gohn (2015). Ressaltamos que não faremos nosso diálogo em seções, no entanto, a metodologia bem como as análises e discussões, estão contidas no texto. Podemos, portanto, já mesmo que de forma inicial, assumir que o componente “cultura” se manifesta nas práticas cotidianas, o que é de conhecimento das potências hegemônicas, assim, algumas formas de regulação tentam dar forma, direção e propósito à conduta e à prática humana; guiando nossas ações físicas e mentais conforme certos propósitos, fins e intenções; o que consequentemente tornam nossas ações inteligíveis para os outros. Idem previsível e regular; o que tem como finalidade a criação de um mundo ordenado — no qual cada ação está restrita aos significados e valores de uma cultura comum a todos, o que nos faz pensar que não obstante ao debate estabelecido, as reflexões de Hall sobre a mídia por exemplo, nos remete a uma espécie de tentativa de comunicação/imposição aos emergentes, e tem como finalidade a fragilização nos espaços/nações de menor poder. Nesse sentido, parece-nos que fica nítida a tentativa de uma espécie de controle da “cultura” mundial.