O presente artigo tem como finalidade fazer uma breve análise da Educação Especial no Brasil, na perspectiva do Paradigma Inclusivo, destacando a atuação das escolas regulares na oferta de uma proposta pedagógica, currículo, metodologia e avaliação que atenda todos os alunos independente de suas especificidades. O grande desafio é propor uma pedagogia comum e ao mesmo tempo diferenciada que atenda a todos excluindo o princípio da segregação. A pesquisa é de natureza bibliográfica e documental e se fundamenta em artigos científicos, dissertações, livros, textos legais e documentos oficiais. Apresenta, como suporte teórico, embasamento em estudiosos como: Corrêa (2004); Fonseca (1995); Mantoan (2002); Mazzota (2005); Oliveira(2004), entre outros. Por um longo período a Educação Especial se configurou como um atendimento educacional que ocorria especificamente em classes especiais e a partir da década de 90 com o advento do Paradigma Inclusivo esse segmento da Educação ganhou um novo enfoque. Muitos movimentos como a Declaração Mundial sobre Educação para Todos que ocorreu em Jomtien na Tailândia e especialmente a Declaração de Salamanca na Espanha constituem marcos decisivos para o compromisso da oferta e educação de qualidade para todos, pois esses documentos preconizam que os sistemas educativos adotem práticas, currículo e avaliações que privilegiem a diversidade dentro do ambiente escolar.