Este trabalho pretende discutir as premissas que se referem à prática de avaliação destinada aos estudantes surdos, analisando os critérios e instrumentos avaliativos que os educadores utilizam em suas práticas. Sabe-se que avaliar é algo complexo na realidade educacional e que a avaliação deve ser contínua. Os instrumentos avaliativos além de atribuir uma nota, devem antes de tudo, ser um momento de aprendizado para educandos e educadores. A opção metodológica do presente trabalho é fundamentada na pesquisa qualitativa, em que é possível enfatizar aos fenômenos acontecidos não só no campo de investigação e observação, como também nas vivências dos sujeitos e fora deles. Os resultados revelam que legislativamente houve muito avanço quanto às orientações no sentido da inclusão. No entanto, há muito que se fazer para um melhor atendimento de estudantes surdos nas instituições escolares de ensino regular. No que diz respeito à prática educacional e avaliativa é relevante pensar numa melhor estruturação teórica que vise preparar melhor os atores educacionais envolvidos nesse processo, principalmente no que concerne às suas práticas avaliativas.