A origem deste estudo resultou da necessidade de se esclarecer a respeito da Sociolinguística das Línguas de Sinais, mais precisamente da Língua Brasileira de Sinais – Libras. Escolhemos a Sociolinguística por ter sido uma das disciplinas da grade curricular vista no curso de Letras e que muito nos interessou. A ideia de dissertar a respeito da Língua brasileira de sinais se deu devido a uma curiosidade pessoal sobre como esta acontece dentro da comunidade surda, em vista também de possuir contato com a Pastoral dos Surdos da Diocese de Crato. O objetivo desse estudo é demonstrar o uso da Libras na Cidade de Crato dentro de um contexto religioso, no caso a Igreja Católica. O campo delimitado para a realização da coleta dos dados foi o âmbito religioso, dessa forma tem-se as variações da Libras dentro de um pequeno grupo. Para o embasamento teórico utilizamos as seguintes referências: da Sociolinguística foi feita a leitura de Bagno (2011), Camacho (2006), Mollica (2003), e Saussure (1916), já da área da surdez nos baseamos em Gesser (2009), Ferreira-Brito (1990) Quadros&Karnopp (2004). A metodologia utilizada foi registros de imagens das interpretações com os intérpretes. A coleta dos dados nos mostrou que de fato existem variações em Libras. Esta pesquisa é de grande importância, pois contribuirá para um melhor esclarecimento das crenças a respeito da Libras e também por demonstrar que existem variações também nas línguas de sinais.