Desde o primeiro mandato de presidência no Brasil de Luiz Inácio Lula da Silva, estamos vivenciando um período de diversas reformas relacionadas ao ensino superior. No qual constatamos transformações no direcionamento das políticas que promovem o acesso aos cursos de graduação no Brasil através de alguns programas como, Universidade para Todos, Universidade Aberta do Brasil, Fundo de Financiamento Estudantil, e o Sistema de Cotas para grupos que vivem em condições de vulnerabilidade social, como os negros, índios, pessoas com deficiência e de classes econômicas desfavorecidas. Ao observar a dificuldade do alunado durante sua vida acadêmica, quando os mesmos necessitam realizar pesquisas com teor científico e até mesmo durante o estudo de algumas disciplinas que requer conhecimento que deveriam ter sido adquiridos durante o Ensino Básico, surgiu então o interesse pela temática, justificando assim a referida pesquisa. Nessa perspectiva, este estudo teve como objetivo verificar na literatura as políticas públicas de inclusão dos alunos de classes sociais menos favorecidas no Ensino Superior apesar das fragilidades que estes apresentam com relação aos conteúdos que deveriam ter sido aprendidos na Educação Básica. Foi um estudo exploratório-bibliográfico, o qual proporciona maior familiaridade com o problema a ser explicitado. Portanto, conclui-se afirmando que para a meta 12 do Plano Nacional de Educação em vigência ser cumprida é necessário sim ampliar o número de vagas nas instituições de ensino superiores tanto públicas quanto privadas, porém não podemos esquecer que o essencial é a qualidade dos profissionais que devemos formar.