O presente trabalho bibliográfico tem por objetivo fazer uma breve reflexão sobre a escola pública como campo propício para as práticas pedagógicas de Educação Popular (EP). A EP, historicamente vem se contrapondo a um modelo tradicional de educação valorizando práticas educativas “libertadoras”, incentivando os atores envolvidos, formando seres críticos e reflexivos. O texto traz algumas reflexões, os quais nos ajudam a refletir, tanto a escola pública como a EP na atualidade, em seu contínuo processo de ressignificação. Nossas reflexões partem das seguintes questões: que escola nós temos hoje? Ela forma para que? E como a EP atende a uma formação humana, social e democrática dos sujeitos? A medida que refletimos e conhecemos a realidade da escola pública, fica mais que claro a necessidade de uma educação realmente mirada para as classes populares, e a medida que refletimos sobre a EP, em sentido amplo, de sua origem até seu processo de ressignificação e vigência na contemporaneidade percebemos que ela é essa educação que tem como ponto de partida os marginalizados pela sociedade, e como ponto de chegada a emancipação do sujeito enquanto ator e transformador de sua realidade. Concluímos que a EP, em seu tempo presente, ratifica seus princípios como uma educação crítica e reflexiva, com poder de transformação contínua, em busca sempre de uma sociedade melhor, assim tendo em vista que a escola é uma instituição responsável pela formação de um sujeito preparado para atuar em sociedade e democraticamente não há uma proposta pedagógica que mantendo padrões reprodutivistas atendam a este objetivo, podemos dizer que a não basta a escola ser publica ela tem que ser popular.