O estudo visa problematizar o tema da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, trazendo um breve histórico do processo discorrido pela EJA e suas principais conquistas. No país desde a colonização se evidenciava o interesse em alfabetizar a população, desde então um longo caminho foi percorrido para que a educação de jovens e adultos tal como a conhecemos atualmente se efetivasse. Considerando os fatos apresentados refletir-se-á a cerca dos possíveis motivos que podem levar os jovens a um abandono do ensino regular e a um possível retorno posteriormente ao programa educacional de Jovens e Adultos. Entre os principais motivos da evasão escolar percebe-se a necessidade do trabalho remunerado para auxiliar na complementação da renda familiar. Discutir-se-á também o aproveitamento cognitivo nesse público específico evidenciando o mérito do olhar da psicologia no ambiente educacional, contribuindo para compreensão das formas de apoio que o psicólogo pode apresentar ao professor da rede pública de ensino, no tocante a estratégias para melhorar a cognição dos usuários do programa EJA. Ressalta-se que o ideal seria a existência de uma ligação mais direta entre educação e psicologia, o que possibilitaria aos estudantes um espaço de maior circulação e discursão de conhecimentos, e que houvesse na prática a vivência de ambas para uma melhor compreensão acerca de aspectos sociais relevantes. Nesse sentido Abordar-se-á também a importância do empoderamento dos alunos da EJA, que implica a liberdade e a autonomia desses sujeitos, tornando-os protagonistas de suas histórias de vida e escolhas, o que viabiliza mudanças na forma de encarar sua realidade e altera-la através do conhecimento.