A educação brasileira tem, ao longo de sua história, seguindo uma trajetória de exclusão social, visualizadas através dos índices elevados de adultos analfabetos desde o Brasil Colônia e avança cronologicamente até os dias atuais. Nesse trajeto observamos campanhas, movimentos, programas que tem por objetivo instruir jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de acesso e permanência na educação regular por vários motivos e que procuram depois de adultos aprender a ler e escrever. O objetivo deste texto é apresentar aspectos dessa trajetória histórica apontando campanhas, programas e movimentos que buscam incluir os excluídos do processo educativo. Entendemos esses movimentos enquanto processo formativo que busca incluir os jovens e adultos analfabetos no sistema escolar e assim, inserir-se na sociedade com menos discriminação e preconceitos atribuídos a sua condição de cidadão não escolarizado e que, muitas vezes, envergonha o pais e são taxados de improdutivos. Condição essa imposta pelo sistema social, econômico e político que expulsa o estudante da escola ao invés de inclui-lo no processo educativo e alcançar novos horizontes dada à condição de alfabetizado.