A inclusão de pessoas com deficiência perpassa muitas nuances entre elas a educação, visto seu caráter empoderador. O acesso a universidade é uma conquista e um direito, mas repleto de barreiras a serem superadas, entre elas as barreiras a informação e ao conhecimento se sobrepõem, pois uma educação de qualidade impõe acessibilidade. Nesse contexto as bibliotecas universitárias são primordiais por serem guardiãs e difusoras do conhecimento. Pensar em inclusão em bibliotecas universitárias é condição para uma autêntica educação inclusiva no ensino superior. Portanto o estudo ora proposto se justifica pela relevância que as bibliotecas teêm na formação acadêmica e do valor do conhecimento e da informação para o empoderamento e equiparação de oportunidades das pessoas com deficiência em seu processo de formação profissional. A presente pesquisa objetivou investigar as práticas cotidianas de atendimento a pessoas com deficiência nos sistemas de bibliotecas nas universidades federais das capitais brasileiras, a seleção das bibliotecas teve como base o programa Inclui do MEC. Essa investigação procurou orientar-se nos aspectos de acessibilidade: atitudinal, tecnológico arquitetônico e de acesso a informação e a comunicação. Trata-se de um estudo exploratório. Concluímos que das 23 univerisdades federais pesquisadas que participam do programa 48% delas oferecem algum atendimento, prevalecendo os aspectos tecnológicos e de acesso a informação e a comunicação. As questões atitudinais foram pouco observadas, apesar disso é possitivo o percentual de instituições envolvidas no processo de inclusão, embora não tenha sido visto pelas informações apresentadas ações que identifiquem uma politica de inclusão bem definida e clara, que perpasse todos os setores dos sistemas de bibliotecas analisados.