Este estudo tem a pretensão de apresentar resultados de pesquisas realizadas sobre a importância do relacionamento familiar no processo de inclusão social da criança com transtorno mental, tendo como enfoque o estado emocional dos genitores em relação à situação exposta, a interferência dos problemas comportamentais destas crianças na rotina do lar e, a importância do relacionamento com seus familiares para seu desenvolvimento e convivência em sociedade. Cuidar de uma criança portadora desse tipo de transtorno demanda conhecer sobre a patologia, seu tratamento e buscar informações de como se lidar no dia-a-dia. Entretanto, pode-se usufruir de um ambiente com qualidade de vida satisfatória, o que advém de conhecimento sobre todo o processo, apoio profissional e empenho por parte da família em incluir socialmente a criança com transtorno mental no seio da sociedade. Estudos demonstram que, é preponderante o envolvimento ativo da família em prol desta inclusão e que, quando encontram-se meios para superar o quadro exposto, melhora-se a qualidade de vida, não só da criança com transtorno mental, mas também como de todos os familiares envolvidos no processo. Por este motivo, este artigo almejou tanto trazer mais informações acerca do assunto, uma vez que estudos sobre esta temática ainda estão escassos no Brasil, quanto propor estratégias que auxiliem as famílias a lidar com um novo estilo de vida, que é o de ter um novo membro com transtorno mental entre eles, sabendo que apesar de fazerem parte de uma população de risco, é possível atenuar as consequências dessa situação.