Este trabalho tem como objetivo analisar a importância da família no processo educacional de crianças e adolescentes com deficiência. Partimos do pressuposto de que os avanços com relação a esta problemática demonstram o reconhecimento da acessibilidade como instrumento de liberdade e que deve ser proliferado como direito já garantido em Lei, mas, que necessita ser constantemente divulgado para que sejam minimizadas as desigualdades sociais existentes contra as pessoas com deficiência na sociedade capitalista. A pessoa com deficiência é um ser social constituinte de direitos e deveres perante o nosso ordenamento jurídico e, para tanto, devem ser garantidos e assegurados por toda a sociedade e para que estes direitos tornem-se efetivados faz-se necessário uma junção de forças entre a sociedade e os órgãos constituintes competentes que os defendam, tais como assegura a nossa carta Cidadã. Nesse ensejo, acreditamos que a família constitua o primeiro passo para a busca pela efetivação dessa legislação e quando a mesma é participativa, responsável e conhecedora das leis que garantem o bem estar de seus filhos, obviamente, tem condições de colaborar no desenvolvimento de crianças e adolescentes com deficiência, principalmente se passam a tratar da inclusão e igualdade dentro do próprio contexto familiar, respeitando as necessidades específicas de cada um. A partir dessa análise complexa, debatida em sala de aula no curso de Serviço Social da Faculdade Santa Maria, observamos que há pouco tempo iniciaram, de fato, programas voltados para a integração escolar da pessoa portadora de deficiência a fim de melhorar o atendimento, o trabalho e a educação dessas pessoas. Assim, o processo de integração aparece como uma iniciativa para o reconhecimento dos direitos voltados a esse público, para transformar a sociedade num lugar apto para a convivência pacífica. Mas para haver integração é preciso que haja uma mudança nas políticas públicas e que essa mudança consiga chegar até os sistemas educacionais, a família e a sociedade.