Artigo Anais II CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA ANÁLISE CONCEITUAL E HISTÓRICA E A PERSPECTIVA DE PIAGET E VYGOTSKY

Palavra-chaves: DEFICIêNCIA INTELECTUAL, DEFICIêNCIA MENTAL, INCLUSãO Comunicação Oral (CO) GT-04 - DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
"2016-11-15 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 22550
    "edicao_id" => 49
    "trabalho_id" => 255
    "inscrito_id" => 1984
    "titulo" => "A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA ANÁLISE CONCEITUAL E HISTÓRICA E A PERSPECTIVA DE PIAGET E VYGOTSKY"
    "resumo" => "O artigo apresenta panorama histórico da trajetória e evolução do conceito de deficiência mental para o de deficiência intelectual e sua ressignificação na contemporaneidade, o que está previsto nas políticas públicas e nos documentos oficiais. Tendo em vista a deficiência da abordagem superficial do tema Inclusão nos cursos de graduação para a formação de professores faz-se necessário um currículo mais centrado e consistente para as discussões e necessidade de uma sociedade que a cada dia trata do assunto com mais peculiaridades.A maioria das pesquisas indica que a principal contribuição que a escola tem dado às pessoas com deficiência intelectual é a da socialização. Mas essa não é a única função da escola; a escola é deve garantir o acesso ao conhecimento sistematizado e historicamente acumulado. A escola deve atentar para as limitações e as peculiaridades desses sujeitos com deficiência, trabalhar com o pressuposto de que esses alunos não vão adquirir todo aquele conhecimento que se é esperado para determinados níveis da educação, uma vez que, dada as peculiaridades da deficiência, acaba não sendo possível ter toda essa aquisição. Porém, torna-se necessário criarem-se condições de estimulação, mecanismos e estratégias de ensino que propiciem esses sujeitos a serem beneficiados desses conteúdos escolares, observando-se as particularidades de cada um. Apresenta uma abordagem da deficiência mental na perspectiva de Piaget e Vygotsky. A deficiência não deve ser compreendida apenas como inerente à condição biológica; temos que avançar e entendê-la como uma produção social. Sem negar a base biológica da deficiência, os profissionais devem ter essa noção de que a pessoa afetada por tal fenômeno pode ser estimulada de modo a produzir respostas positivas, fazendo com que algumas características que pareciam fixas possam ser trabalhadas, de modo que algumas delas sejam minimizadas e outras que não são associadas à deficiência, mas que passam a desenvolvê-las, contrapondo-se a essa visão de que eles “não são capazes” ou que “não podem”.Outro fator bem presente no dia a dia desses indivíduos é sobre a questão dos rótulos e preconceitos, fazendo com uma significativa parcela queira desistir da escola impactando negativamente, formando os bloqueios e dificuldades mais acentuadas na aprendizagem. Além dessa dificuldade biológica, o sujeito com deficiência intelectual passa pelo enfrentamento da rotulação na sua trajetória de socialização e aquisição dos padrões culturais incorporados pela sociedade, verdadeiras barreiras atitudinais que reforçam o bloqueio nas crianças com deficiência.Finalizamos com questões relativas à inclusão e o acolhimento dessas minorias na escola regular de ensino e as contribuições e o ressarcimento histórico que pode ser feito ante ao total silêncio e exclusão dos quais foram sentenciados ao longo da História."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT-04 - DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM  E POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL"
    "palavra_chave" => "DEFICIêNCIA INTELECTUAL, DEFICIêNCIA MENTAL, INCLUSãO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV060_MD1_SA4_ID1984_01092016193806.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:08"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:59:20"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "CIBELLY LOURENÇO DE MEDEIROS"
    "autor_nome_curto" => "CIBELLY UFRN"
    "autor_email" => "cibellymed@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-cintedi"
    "edicao_nome" => "Anais II CINTEDI"
    "edicao_evento" => "II Congresso Internacional de Educação Inclusiva e IIJornada Chilena Brasileira de Educação Inclusiva"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2016"
    "edicao_logo" => "5e49faf25ae35_16022020233114.png"
    "edicao_capa" => "5f183d74d349a_22072020102156.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-11-15 23:00:00"
    "publicacao_id" => 21
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI"
    "publicacao_codigo" => "2359-2915"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 22550
    "edicao_id" => 49
    "trabalho_id" => 255
    "inscrito_id" => 1984
    "titulo" => "A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA ANÁLISE CONCEITUAL E HISTÓRICA E A PERSPECTIVA DE PIAGET E VYGOTSKY"
    "resumo" => "O artigo apresenta panorama histórico da trajetória e evolução do conceito de deficiência mental para o de deficiência intelectual e sua ressignificação na contemporaneidade, o que está previsto nas políticas públicas e nos documentos oficiais. Tendo em vista a deficiência da abordagem superficial do tema Inclusão nos cursos de graduação para a formação de professores faz-se necessário um currículo mais centrado e consistente para as discussões e necessidade de uma sociedade que a cada dia trata do assunto com mais peculiaridades.A maioria das pesquisas indica que a principal contribuição que a escola tem dado às pessoas com deficiência intelectual é a da socialização. Mas essa não é a única função da escola; a escola é deve garantir o acesso ao conhecimento sistematizado e historicamente acumulado. A escola deve atentar para as limitações e as peculiaridades desses sujeitos com deficiência, trabalhar com o pressuposto de que esses alunos não vão adquirir todo aquele conhecimento que se é esperado para determinados níveis da educação, uma vez que, dada as peculiaridades da deficiência, acaba não sendo possível ter toda essa aquisição. Porém, torna-se necessário criarem-se condições de estimulação, mecanismos e estratégias de ensino que propiciem esses sujeitos a serem beneficiados desses conteúdos escolares, observando-se as particularidades de cada um. Apresenta uma abordagem da deficiência mental na perspectiva de Piaget e Vygotsky. A deficiência não deve ser compreendida apenas como inerente à condição biológica; temos que avançar e entendê-la como uma produção social. Sem negar a base biológica da deficiência, os profissionais devem ter essa noção de que a pessoa afetada por tal fenômeno pode ser estimulada de modo a produzir respostas positivas, fazendo com que algumas características que pareciam fixas possam ser trabalhadas, de modo que algumas delas sejam minimizadas e outras que não são associadas à deficiência, mas que passam a desenvolvê-las, contrapondo-se a essa visão de que eles “não são capazes” ou que “não podem”.Outro fator bem presente no dia a dia desses indivíduos é sobre a questão dos rótulos e preconceitos, fazendo com uma significativa parcela queira desistir da escola impactando negativamente, formando os bloqueios e dificuldades mais acentuadas na aprendizagem. Além dessa dificuldade biológica, o sujeito com deficiência intelectual passa pelo enfrentamento da rotulação na sua trajetória de socialização e aquisição dos padrões culturais incorporados pela sociedade, verdadeiras barreiras atitudinais que reforçam o bloqueio nas crianças com deficiência.Finalizamos com questões relativas à inclusão e o acolhimento dessas minorias na escola regular de ensino e as contribuições e o ressarcimento histórico que pode ser feito ante ao total silêncio e exclusão dos quais foram sentenciados ao longo da História."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT-04 - DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM  E POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL"
    "palavra_chave" => "DEFICIêNCIA INTELECTUAL, DEFICIêNCIA MENTAL, INCLUSãO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV060_MD1_SA4_ID1984_01092016193806.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:08"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:59:20"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "CIBELLY LOURENÇO DE MEDEIROS"
    "autor_nome_curto" => "CIBELLY UFRN"
    "autor_email" => "cibellymed@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-cintedi"
    "edicao_nome" => "Anais II CINTEDI"
    "edicao_evento" => "II Congresso Internacional de Educação Inclusiva e IIJornada Chilena Brasileira de Educação Inclusiva"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2016"
    "edicao_logo" => "5e49faf25ae35_16022020233114.png"
    "edicao_capa" => "5f183d74d349a_22072020102156.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-11-15 23:00:00"
    "publicacao_id" => 21
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI"
    "publicacao_codigo" => "2359-2915"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 15 de novembro de 2016

Resumo

O artigo apresenta panorama histórico da trajetória e evolução do conceito de deficiência mental para o de deficiência intelectual e sua ressignificação na contemporaneidade, o que está previsto nas políticas públicas e nos documentos oficiais. Tendo em vista a deficiência da abordagem superficial do tema Inclusão nos cursos de graduação para a formação de professores faz-se necessário um currículo mais centrado e consistente para as discussões e necessidade de uma sociedade que a cada dia trata do assunto com mais peculiaridades.A maioria das pesquisas indica que a principal contribuição que a escola tem dado às pessoas com deficiência intelectual é a da socialização. Mas essa não é a única função da escola; a escola é deve garantir o acesso ao conhecimento sistematizado e historicamente acumulado. A escola deve atentar para as limitações e as peculiaridades desses sujeitos com deficiência, trabalhar com o pressuposto de que esses alunos não vão adquirir todo aquele conhecimento que se é esperado para determinados níveis da educação, uma vez que, dada as peculiaridades da deficiência, acaba não sendo possível ter toda essa aquisição. Porém, torna-se necessário criarem-se condições de estimulação, mecanismos e estratégias de ensino que propiciem esses sujeitos a serem beneficiados desses conteúdos escolares, observando-se as particularidades de cada um. Apresenta uma abordagem da deficiência mental na perspectiva de Piaget e Vygotsky. A deficiência não deve ser compreendida apenas como inerente à condição biológica; temos que avançar e entendê-la como uma produção social. Sem negar a base biológica da deficiência, os profissionais devem ter essa noção de que a pessoa afetada por tal fenômeno pode ser estimulada de modo a produzir respostas positivas, fazendo com que algumas características que pareciam fixas possam ser trabalhadas, de modo que algumas delas sejam minimizadas e outras que não são associadas à deficiência, mas que passam a desenvolvê-las, contrapondo-se a essa visão de que eles “não são capazes” ou que “não podem”.Outro fator bem presente no dia a dia desses indivíduos é sobre a questão dos rótulos e preconceitos, fazendo com uma significativa parcela queira desistir da escola impactando negativamente, formando os bloqueios e dificuldades mais acentuadas na aprendizagem. Além dessa dificuldade biológica, o sujeito com deficiência intelectual passa pelo enfrentamento da rotulação na sua trajetória de socialização e aquisição dos padrões culturais incorporados pela sociedade, verdadeiras barreiras atitudinais que reforçam o bloqueio nas crianças com deficiência.Finalizamos com questões relativas à inclusão e o acolhimento dessas minorias na escola regular de ensino e as contribuições e o ressarcimento histórico que pode ser feito ante ao total silêncio e exclusão dos quais foram sentenciados ao longo da História.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.